O uso do celular tornou-se uma realidade presente em nossas vidas, inclusive na infância. No entanto, o uso excessivo do celular na infância pode ter impactos significativos no desenvolvimento físico, cognitivo e emocional das crianças.
Criança chorando? Que tal deixar o celular na mão dela e fazer com que ela fique “quieta”? É, esse é um pensamento que habita boa parte dos pais do século 21, mas você sabia o quanto essa prática pode ser prejudicial para o desenvolvimento da criança?
O mundo online vem ganhando cada vez mais espaço e o uso de aparelhos eletrônicos pelas crianças logo cedo é uma prática muito comum na atualidade.
Segundo uma pesquisa feita pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil, 89% das crianças entre 9 e 17 anos se encontram conectadas em seus dispositivos móveis.
Dessas 89%, 43% ja sofreram discriminação por sua raça, aparencia ou gostos. 31% foram tratadas ofensivamente e 21% aderiram a estratégias vistas online para se tornarem magras.
Considerando esses fatos, especialistas afirmam que apesar da praticidade que as novas tecnologias trazem para o dia a dia, seus prejuízos podem ser muito grandes.
Isso tudo, principalmente quando falamos de crianças de 7, 8 ou 9 anos de idade que começam a ter acesso a conteúdos de todos os tipos nas redes sociais, e são bombardeadas de informações 24h por dia.
Confira mais sobre o uso do celular na infância e seus impactos nos seguintes tópicos:
Vamos lá?
Uma das maiores preocupações de médicos e especialistas da atualidade são os impactos cerebrais que podem ocorrer em uma criança que fica horas por dia no celular.
As maiores desvantagens, segundo os médicos são:
O excessivo uso dos celulares acaba afetando a percepção da criança com o mundo real. Isto é, por passar tanto tempo no uso de telas, a criança pode apresentar dificuldades para se comunicar, ou até mesmo não sentir vontade de interagir com outras pessoas.
A grande exposição a conteúdos inadequados, por exemplo, é um grande fator de preocupação.
Tendo em vista que nosso córtex pré-frontal se desenvolve por completo apenas entre 25 e 30 anos de idade, podemos afirmar que uma criança jamais terá a maturidade e envolvimento cerebral suficiente para lidar com o tanto de estímulos em que é exposta na infância.
Conteúdos pornograficos, dietas malucas e comentários maldosos podem afetar de forma drástica o emocional da criança ou até mesmo despertar atitudes de impulso relacionada a estes fatos, já que nessa idade o cérebro ainda não sabe distinguir aquilo que de fato é conveniente ou não.
Devido ao intenso tempo de uso do celular em crianças e adolescentes, o uso dos dispositivos móveis em excesso podem causar insônia e agressividade.
Isso acontece pois, a luz forte dos aparelhos inibe a produção de melatonina, que afeta inevitavelmente o sono. E quando não dormimos, ficamos mais impacientes e nervosos.
Devido a grande exposição de estímulos de diversos tipos, ao se deparar com comentários maldosos e discriminações na internet, as crianças podem criar uma predisposição para desenvolver transtornos psicológicos.
Tal contato com essas ocorrências podem prejudicar a percepção que o indivíduo tem de si mesmo.
Por exemplo, se uma criança ou adolescente passa a maior parte do tempo no TikTok e dentro da plataforma vê pessoas falando sobre emagrecer e deixar de comer para isso, é muito provável que esse indivíduo seja influenciado pelo que viu e faça o mesmo.
A escola e a sociedade desempenham um papel fundamental na conscientização sobre o uso responsável do celular na infância.
Vejamos algumas contribuições importantes:
A escola tem o papel de educar os alunos sobre o uso adequado e consciente do celular, abordando os riscos e os impactos negativos do uso excessivo.
Isso pode ser feito por meio de aulas específicas, palestras, projetos educacionais e atividades que promovam a reflexão e o debate sobre o tema.
A escola pode desenvolver políticas e normas claras sobre o uso de dispositivos eletrônicos, incluindo diretrizes para o uso do celular durante as aulas e nos espaços escolares.
Essas normas devem envolver não apenas as crianças, mas também os pais e professores, criando um ambiente consistente de conscientização.
A escola pode envolver os pais no processo de conscientização, oferecendo orientações sobre o uso adequado do celular em casa e incentivando a comunicação aberta sobre o assunto.
Isso pode incluir o compartilhamento de recursos educacionais, a realização de reuniões ou workshops para os pais e o estabelecimento de canais de comunicação para esclarecer dúvidas e fornecer suporte.
A sociedade como um todo também desempenha um papel na conscientização sobre o uso responsável do celular na infância. Isso pode ser feito por meio de campanhas de conscientização em escolas, mídias sociais, veículos de comunicação e eventos comunitários.
É importante envolver diversos atores, como famílias, professores, profissionais de saúde, especialistas em tecnologia e líderes comunitários, para promover uma mensagem coesa e ampla.
A escola e a sociedade podem incentivar e promover alternativas saudáveis ao uso excessivo do celular, como atividades esportivas, artísticas, culturais e de interação social.
Isso pode ser feito por meio da disponibilização de espaços e recursos para essas atividades, parcerias com instituições locais e organização de eventos que valorizem o engajamento offline.
Quando a escola e a sociedade trabalham juntas, é possível fortalecer a conscientização e proporcionar uma base sólida para que as crianças desenvolvam hábitos saudáveis em relação à tecnologia.
Como, sabemos, apesar de suas desvantagens o uso do smartphone na atualidade é essencial para o manejo da vida humana. Nele conseguimos automatizar tarefas, nos conectar com os outros com mais facilidade e também nos entretemos nas redes sociais.
Por isso, o que se discute não é a erradicação do uso do celular pelas crianças, mas sim a diminuição de seu tempo de tela para um uso saudável, principalmente em idades pré escolares, no qual a criança ainda não tem discernimento para muitas situações.
Como uma alternativa para solucionar esses problemas relacionados ao uso excessivo do celular, é recomendado que crianças em idade escolar façam atividades físicas e tenham no máximo duas horas de tela por dia no celular.
Socializando com outras crianças e canalizando a sua energia para os esportes a percepção de mundo se torna mais real e ocupa também o espaço-tempo que seria ocupado pela internet.
Gerenciando o tempo de uso, o celular pode ser usado de forma saudável e como forma de entretenimento, mas jamais como forma de viver alternativamente.
Falar sobre o tempo de uso dos celulares e a otimização do nosso tempo hoje em dia é muito importante, não só para as crianças, mas também para nós adultos.
Por isso, se você leu a nossa notícia e quer também se livrar do hábito de ficar conectado a maior parte do tempo, leia o nosso artigo sobre o porquê é tão difícil largar o celular e desfrute das melhores dicas para diminuir o seu vício de pouco a pouco!
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Grad. em Psicologia pela Universidade Nove de Julho (UNINOVE) e atual membro da Liga Acadêmica de Psicanálise e Patologia (LAPP). Especialista na área de Pesquisa e Desenvolvimento do grupo Voitto. Possui certificação em produção e interpretação de textos (UNINOVE), Recrutamento e Seleção (GUPY), copywriting, marketing digital e conteúdos para a web (VOITTO). Acredita que um bom desempenho pessoal depende da nossa percepção sobre o mundo.
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