Se você já ouviu falar de juros sobre juros e não entendeu ao certo do que se tratava, esse é o momento de tirar todas as suas dúvidas.
Essa expressão se refere aos juros compostos, mecanismo essencial para quem quer potencializar os rendimentos financeiros através de aplicações.
E se você quer entender mais a fundo esse tema, separamos as respostas das seguintes questões:
Para saber mais sobre esse assunto basta continuar lendo esse artigo e aprender o que é necessário para utilizar esses juros.
O juros composto é um conceito muito utilizado e está presente no dia a dia dos brasileiros, seja quando é preciso parcelar o cartão de crédito, pegar um empréstimo ou até mesmo ao fazer aplicações financeiras.
Basicamente, os juros compostos buscam sempre atualizar o valor no qual incidirá o cálculo dos juros.
Assim, ele soma o retorno ao capital investido para que seja possível calcular o que deve ser pago ou recebido no próximo mês, atualizando o valor do dinheiro investido no tempo da aplicação.
No caso de um investimento, todo o rendimento do período anterior se soma ao capital investido para o cálculo da nova rentabilidade.
Suponha que você fez uma aplicação financeira de R$1.000,00 e ela terá duração de dois meses. A taxa de juros mensal é de 10%. Com isso, é fácil deduzir que no primeiro mês o retorno será de R$100,00.
Já para o cálculo dos juros no segundo mês, será necessário somar o valor aplicado à rentabilidade no primeiro mês. Assim, os juros serão calculados em cima do valor de R$1.100,00. Dessa maneira, a taxa de 10% incidirá sobre o novo montante, ou seja, R$110,00.
Mas se você está se perguntando sobre a relação entre os juros simples e os juros compostos, conheça as principais diferenças entre eles no próximo tópico.
Você já sabe que o capital ao qual os juros compostos incidirá se atualiza e é justamente nesse quesito que os juros compostos e os juros simples se diferenciam.
Vamos supor que em maio você investiu R$200,00 e todos os meses receberá o retorno de 1%. Isso significa que no mês de junho os juros da sua aplicação financeira serão calculados em cima da soma de R$200,00 mais a rentabilidade de R$2,00, ou seja, R$202,00.
Já nos juros simples, não existe a atualização da base de cálculo. Isso significa que, todos os meses, a aplicação financeira irá render em cima do capital investido.
No caso do exemplo, o investidor receberia todos os meses 1% de R$200,00. Dessa forma, não se soma as rentabilidades para o cálculo dos juros do próximo mês.
Assim, quando uma aplicação possui juros simples, o retorno será igual em todos os períodos, enquanto nos juros compostos ele aumenta gradualmente. No entanto, no primeiro período o retorno sempre será igual.
Se você quer entender como aplicar esse aumento dos juros compostos na prática, confira como calcular os juros compostos.
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Apesar de muitas pessoas acreditarem que o cálculo de juros compostos é muito complicado, é fácil entender como é feito através da descrição das variáveis aplicadas. Para isso, confira a fórmula e o que cada um dos parâmetros significa!
Montante (M): é o valor total resultante da aplicação, ou seja, o valor investido inicialmente mais os juros;
Principal (P): é o valor inicialmente aplicado. Essa é a variável que sempre se atualiza somando a rentabilidade do período anterior;
Taxa de juros (i): é a variável utilizada para multiplicar o valor investido;
Tempo (n): é o período pelo qual o valor inicial será investido.
Imagine que, ao verificar as opções de investimentos disponibilizadas pela sua corretora ou banco, você encontrou as seguintes alternativas:
Uma Letra de Crédito Imobiliário (LCI) cuja a aplicação inicial é no valor de R$1.500,00 e ela possui uma taxa de juros semestral de 6%. Além disso, a data de vencimento prevê o resgate em um ano.
Aplicando na fórmula dos juros compostos chega-se a:
Com isso, é possível encontrar o valor que será a base para o cálculo dos juros compostos no próximo semestre. Sendo assim, para saber o valor que você irá resgatar é necessário fazer a seguinte operação:
Uma dica: o Banco Central disponibiliza uma calculadora de juros compostos automática. Para acessá-la clique em Calculadora do Cidadão.
Agora que você já sabe o que são os juros compostos, como eles são calculados e sua diferença para os juros simples, é hora de entender como utilizar esse mecanismo ao seu favor. Confira o próximo tópico!
Os juros compostos, ao contrário dos juros simples, fazem com que o valor investido não perca o seu poder de compra ao longo do tempo.
Afinal, com o crescente retorno é mais propício que o mesmo tenha ganhos acima da inflação.
É justamente por esse motivo que a maior parte dos tipos de investimento adotam esse modelo para o cálculo dos juros a serem pagos, principalmente no que tange aos ativos de renda fixa, como Letras de Crédito (LCI e LCA) e Certificados de Depósitos Bancários (CDB).
Além disso, é sempre bom lembrar que com um bom planejamento financeiro os juros compostos podem auxiliar na obtenção de um bom valor de renda passiva, trazendo mais tranquilidade para o investidor no longo prazo.
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Thiago é engenheiro de produção, pós-graduado em estatística e mestre em administração pela UFJF. Especialista Black Belt em Lean Six Sigma, trabalhou na Votorantim Metais e MRS Logística, onde foi gestor e especialista em melhoria contínua. Com certificações MOS® e Auditor Lead Assessor ISO 9001, atuou em projetos de consultoria e ministrou treinamentos e palestras em congressos como ENEGEP e Six Sigma Brasil. Professor nas áreas de Gestão e Empreendedorismo, é fundador do Grupo Voitto e mentor de empresas, dedicando-se à liderança executiva da Voitto, com a visão de torná-la a maior escola online de gestão do Brasil.
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