Quando se procura uma carreira a seguir é importante conhecer bem suas opções. Quando falamos dos cursos de Engenharia, temos as mais tradicionais e as mais novas, que muitas vezes são provenientes da necessidade de uma especialização em certo ramo. Entre essas novas oportunidades, temos a Engenharia de Alimentos.
Você conhece ou já ouviu falar algo sobre ela? Se já sabe que não se trata de construções feitas de comida, é um ótimo começo!
E então, empolgado para saber informações relevantes sobre o curso para te ajudar a decidir qual carreira seguir? Nesse artigo você verá:
A Engenharia de Alimentos é um segmento da Engenharia que aborda todas as práticas relacionadas com a industrialização de alimentos, potencializando-as para que sejam realizadas com excelência.
O profissional da área possui conhecimentos multidisciplinares para desenvolver projetos na área de ciência e tecnologia dos alimentos, colaborar com a preservação da saúde pública (orienta, estipula padrões e fiscaliza) e atuam nas indústrias do setor.
Nesse curso superior é necessário profundo conhecimento nos tipos de alimentos e nas técnicas de processamento para que sejam feitas as interações mais adequadas entre eles.
A graduação em engenharia de alimentos dura, em média, cinco anos (dez semestres).
Na Engenharia de Alimentos temos no ciclo básico disciplinas da área de Matemática, Física, Química, Bioquímica e Administração. Posteriormente, iniciam as cadeiras mais específicas, como você poderá ver no próximo tópico.
Após os primeiros anos de disciplinas mais gerais, começam as matérias específicas do curso. Apesar da nomenclatura e carga horária de cada disciplina pode variar de acordo com a instituição, em suma as matérias são:
Além disso, como as outras Engenharias, temos o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) e o estágio obrigatório ao final do curso.
Todo cuidado é pouco quando se trata da fabricação e processamento de alimentos. Sendo assim, a Engenharia de Alimentos conta com alguns softwares para que seu trabalho seja mais preciso e seguro.
Em relação à qualidade do alimento, temos softwares de HACCP (Hazard Analysis and Critical Control Point, ou em português, APPCC - Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle), como o MYHACCP que facilita a gestão de operações e registros obrigatórios.
Para manter o padrão de BPF (Boas Práticas de Fabricação), são utilizados softwares como o DocNix. Com os módulos disponíveis, é possível realizar uma gestão da qualidade.
Além disso, o Excel é muito utilizado para resolução de problemas, planilhas de controle e checklists.
Conseguiu ver a importância de softwares para a sua (futura) atuação? Pensando nisso, trouxe uma dica para você!
Como você se sente quando percebe que Excel hoje é um pré-requisito para o mercado? Se você fica confuso com algumas funções ou formatações do Excel e não sabe transformar dados em informações realmente relevantes, não se preocupe!
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Assim, fica mais fácil para você se preparar e entrar com tudo no curso de engenharia que escolher!
O trabalho de atuação do engenheiro de alimentos possui seu foco nas indústrias alimentícias. Porém, dentro da mesma, ele é segmentado em 6 áreas, segundo a ABEA (Associação Brasileira dos Engenheiros de Alimentos):
Nessa área, o engenheiro de alimentos é responsável por realizar a racionalização e melhoria de processos e fluxos produtivos. Aqui, ele irá incrementar a qualidade e produtividade para redução dos custos industriais.
Fica a cargo desse profissional a determinação dos padrões e controle de qualidade para os processos (desde a matéria-prima até o transporte do produto final).
Além disso, ele faz o planejamento e implantação de estruturas para análise e monitoramento destes processos, juntamente com o treinamento de pessoal para prática da qualidade como rotina operacional.
Área voltada ao desenvolvimento de novos produtos alimentícios e tecnologias com objetivo de atingir novos mercados. Reduz desperdícios, reutiliza subprodutos e aproveita os recursos naturais disponíveis da forma mais adequada.
Aqui é feito o planejamento, execução e implantação de projetos de unidades de processamento ("plant lay-out", instalações industriais, equipamentos), bem como seu estudo de viabilidade econômica.
O engenheiro aplica seu conhecimento técnico para realizar, de forma diferenciada, trabalho de marketing, prospecção e abertura de mercados, assistência técnica, desenvolvimento de produtos junto aos clientes e apoio à área de vendas.
Essa área de atuação se dá junto aos órgãos governamentais de âmbito municipal, estadual e federal. Tem como objetivo estabelecer padrões de qualidade e identidade de produtos, e aplicar esses padrões em indústrias, garantindo assim, os direitos do consumidor.
Algumas pessoas têm dúvidas quanto à diferença entre o que se estuda na Nutrição e Engenharia de Alimentos. Bem, ainda que envolva o alimento em si, cada curso o aborda de maneiras distintas.
Na Engenharia de Alimentos, o foco se encontra nos processos de produção, conservação e comercialização do alimento, tudo com garantia de qualidade. Além disso, também realiza a gestão dos processos e desenvolve tecnologias ligadas à produção do alimento.
Já a Nutrição tem sua ênfase no estudo de nutrientes e como ele se comporta no organismo humano. Cabe ao profissional da área coordenar a alimentação em instituições como escolas, empresas, hospitais, entre outros. Indica, então, uma alimentação saudável de acordo com as necessidades do indivíduo.
Para começar uma graduação nessa área é interessante conhecer as melhores instituições de ensino do país. O site ENEMVirtual destacou 9 faculdades de engenharia de alimentos com nota 5 na avaliação do Ministério da Educação (MEC):
Porém, se você já tem alguma instituição em mente e gostaria de ver qual a sua nota nesses quesitos, consulte o site e-MECpara maiores informações (no site, vá em Consulta Avançada para efetuar a pesquisa).
Por último, um ponto complicado, mas do interesse de todos: o salário. No Brasil, temos a Lei 4.950/A, de 22 de abril de 1966, que dispõe sobre salário mínimo dos profissionais de Engenharia no Brasil:
Contudo, o salário dos engenheiros no mercado de trabalho variam muito. Isso porque temos diversas atuações dentro de uma mesma empresa, que podem possuir maior relevância, onde o profissional vai "subindo de nível" e, consequentemente, o salário também aumenta.
Além disso, leva-se em consideração o porte da empresa, a região do país onde está localizada e a jornada de trabalho na qual o engenheiro irá trabalhar.
De acordo com o site salário.com.br, que fez uma pesquisa com amostra de 128 salários em todo Brasil, a média salarial do engenheiro de alimentos é de R$ 4.535, 66 com a jornada de trabalho de 41 horas. De acordo com CBO, a faixa salarial gira em torno de R$3.199,91 e R$10.763,51.
E então, já está convencido do porquê escolher o curso de engenharia de alimentos?
Contudo, caso você ainda esteja com dúvidas sobre qual carreira seguir, continue acompanhando nossa série sobre Engenharias aqui no blog!
Bem, agora que você já conhece sobre o curso e a profissão de Engenharia de Alimentos (e sabe que não se trata de construir prédios com comida!), provavelmente se identificou com alguma das suas áreas de atuação.
E, se você chegou até aqui, acredito que deseja ser um bom profissional, acertei? Para isso, nada melhor que dar o primeiro passo na sua carreira começando a estudar uma metodologia aplicável e demandada no mercado hoje.
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Graduanda em Engenharia Mecatrônica no Instituto Federal do Sudeste de Minas Gerais. Participou de estudo voluntário na parte de programação, aprofundando no ambiente de desenvolvimento integrado Code Composer Studio (CCS). Bolsista nos projetos "Estudo do Processamento de Sinais de Sensores Aplicados à Navegação de Veículos Autônomos" e "Construção de um robô móvel de baixo custo baseado em Sistema Operacional de Robôs (ROS)", durante um ano. Possui certificação nos cursos de Produção de Conteúdo Web e Marketing de Conteúdo. Estagiária na área de Pesquisa e Desenvolvimento do Grupo Voitto.
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