A flexibilidade cognitiva é uma soft skill responsável pela famosa frase “pensar fora da caixa”. Em outras palavras, isso significa que essa habilidade auxilia na busca por soluções menos comuns, mas igualmente eficientes, para solucionar um problema.
A flexibilidade cognitiva é uma habilidade que utilizamos em nosso dia a dia, mas que, por ser um fenômeno quase que automático do nosso cérebro, quase não a percebemos.
Quando você está atrasado e perde o ônibus para ir à faculdade ou ao trabalho, você fica parado(a), reclamando sem saber o que fazer ou você pensa em uma outra alternativa, como pedir um carro de aplicativo, por exemplo?
Provavelmente você pensa em uma outra estratégia para resolver o seu problema, não é mesmo?
Quando fazemos isso, estamos utilizando da nossa flexibilidade cognitiva, criando uma alternativa para suprir esse empecilho.
Gostaria de saber mais sobre a flexibilidade cognitiva, como desenvolvê-la e o que a falta dela causa na sua rotina? Então acompanhe os seguintes tópicos para guiar o seu aprendizado:
Vamos começar a pensar fora da caixa? Continue a leitura para entender como!
A flexibilidade cognitiva é a capacidade que o nosso cérebro tem de se adaptar a novos acontecimentos.
Desde pequenos aprendemos a estabelecer padrões de pensamento que nos levam a dar soluções imediatas a algumas situações cotidianas, sendo esta uma resposta automática do nosso cérebro.
Porém, vivemos em um mundo VUCA, volátil, incerto, complexo e ambíguo, que nos exige uma capacidade de adaptação devido às constantes mudanças. Isso nos leva à necessidade de novas soluções para novos problemas, retirando-nos da nossa zona de conforto.
O termo “pensar fora da caixa” está relacionado com a flexibilidade cognitiva pois ele nos incita a pensar em soluções inovadoras para problemas já existentes. Essa solução não precisa ser complexa. Afinal, às vezes algo simples que deixamos passar pode ser a solução para um problema de alta complexidade.
Essa habilidade se desenvolve no lobo pré-frontal do nosso cérebro e é amadurecida ao longo do tempo.
As crianças possuem uma flexibilidade cognitiva baixa, por isso a importância do estabelecimento de rotinas para elas. Na nossa juventude essa capacidade chega ao seu ápice e começa a declinar quando ficamos mais velhos.
Ela faz parte das nossas funções executivas e pode - e deve - ser trabalhada para que sejamos mais flexíveis e possamos nos adaptar rapidamente a diferentes situações, sendo tolerantes a erros e alterações.
Quando desenvolvemos a flexibilidade cognitiva somos capazes de considerar novas ideias, aceitar diferentes formas de pensamento e a valorizar a opinião dos outros.
Segundo Ricardo Neves, autor do livro “Tempo de Pensar Fora da Caixa”, a habilidade de inovação, junto a outras habilidades humanas, é uma das mais novas táticas para se estar no centro do processo de produção de riqueza.
A invenção das máquinas e, mais recentemente, a inteligência artificial, tem ganhado cada vez mais espaço, o que nos leva a sermos capazes de nos adaptar a essas mudanças que ocorrem cada vez de forma mais rápida.
O homem, de modo geral, tem criado máquinas que são capazes de fazer grande parte das nossas tarefas que dependem das hard skills. Porém, o que a máquina ainda não possui é o que temos de maior valor, as nossas habilidades cognitivas.
No livro “Sapiens: Uma Breve História da Humanidade”, o autor Yuval Noah Harari diz que os homo sapiens se tornaram líderes de suas espécies devido ao seu cérebro, ou seja, pela capacidade cognitiva.
Consegue perceber a importância da flexibilidade cognitiva? Por causa dela é que conseguimos nos adaptar e nos reinventar diante de situações inusitadas.
Ainda em dúvida se você precisa mesmo desenvolver essa habilidade? Separamos alguns exemplos do que a falta de flexibilidade cognitiva pode fazer. Confira:
Você não aceita erros, seja os seus ou de outras pessoas;
Já teve curiosidade de entender como está o nível da sua inteligência emocional?
Sabia que a inteligência emocional é uma habilidade inteiramente conectada com a capacidade que você tem de tomar boas decisões?
Aprimorá-la é essencial para assegurar que as suas escolhas são assertivas e não somente decididas com base no “calor do momento”.
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Como já aprendemos, a flexibilidade cognitiva é um fenômeno cerebral que nos permite fazer novas conexões que nos levam a pensar fora da nossa zona de conforto, deixando o pensamento automático de lado e, literalmente, pensando fora da caixa.
Mas existem alguns casos em que esse processo não é tão simples. Muitas vezes a nossa dificuldade de aceitar algo novo, de nos adaptarmos a novas formas de trabalho, por exemplo, pode ser a consequência da rigidez cognitiva.
A rigidez cognitiva é a consequência da falta de flexibilidade mental. Você provavelmente conhece alguém que diz algo parecido com: “Eu sempre fiz desse jeito e deu certo, não vai ser agora que vou mudar.” ou já ouviu a expressão “Em time que está ganhando, não se mexe.” não é mesmo?
Às vezes você já até usou de alguma expressão parecida. Esses são exemplos de rigidez cognitiva. Ela causa, em algumas situações, bloqueio mental e pode trazer prejuízos no nosso cotidiano.
Criamos padrões mentais que não nos permitem estarmos confortáveis. Eles podem ser uma autocobrança, perfeccionismo ou outros sabotadores internos que nos levam a sermos rígidos.
Segundo a professora e doutora Edna Paciência Vietta:
“A pessoa inflexível não admite mudanças, no entanto, a essência da vida é a transformação. A vida está em constantes transformações e precisamos nos adaptar a elas.”
Assim, para que possamos ser mais flexíveis precisamos nos autoconhecer e entender o que tem nos impedido de nos adaptar a novos desafios para assim começarmos a trabalhar a nossa flexibilidade cognitiva.
Mas, como fazer isso?
Desenvolver a nossa flexibilidade cognitiva é fundamental para o nosso desenvolvimento profissional e pessoal. Confira como desenvolvê-la nos tópicos abaixo:
É importante sempre estar aberto a novos conhecimentos, seja na sua área de atuação ou em outras, encarar novas experiências e não ter medo de errar. Por isso, recomendamos que você realize alguns cursos do seu interesse para não limitar a sua capacidade cognitiva, por exemplo.
Não existe aquela frase que diz “o ser humano só aprende errando”. Acredite: ela é mais do que verdadeira! Afinal, se você erra é porque estava testando ou em fase de aprendizado, não é mesmo?
Logo, não se limite e nunca reprima os seus erros, pois são eles que ajudam a aflorar a sua flexibilidade cognitiva de pensar e lidar com problemas do cotidiano.
Mudanças simples no nosso cotidiano, como alterar o lugar onde você costuma estudar/trabalhar (se for no modelo home office) ou criar novas rotas no trajeto do local de trabalho para casa pode auxiliar o seu cérebro nesse processo.
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Grad. em Engenharia Civil pela Universidade federal de Juiz de Fora. Participou de iniciação científica nas áreas de ambiente construído e transportes. Atua como voluntária no projeto de treinamento profissional no Núcleo de Estudos e Projetos em Educação e Tecnologia. Possui certificação em Inteligência Emocional, Formação Yellow Belt em Lean Seis Sigma, Fundamentos de Growth Hacking, Agile Scrum Foundation EXIN, Produção de Conteúdo Web, Marketing de Conteúdo e Copywriting. Especialista na produção de conteúdo na área de Pesquisa e Desenvolvimento do Grupo Voitto.
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