A tecnologia invadiu a vida das pessoas de uma maneira avassaladora. No entanto, os impactos não param por aí e já chegaram até mesmo nas rotinas alimentares através das FoodTechs.
Com o intuito de investir em pesquisa e desenvolvimento de soluções para o setor alimentício, as FoodTechs se adaptam ao mundo moderno e oferecem produtos e serviços que fazem mais sentido para consumidores cada vez mais exigentes e antenados.
Para isso, elas fazem uso de estratégias sustentáveis, saudáveis e econômicas, desde a produção até a entrega de alimentos. Saiba mais sobre essas técnicas e sobre a consolidação desse setor por meio dos seguintes tópicos:
Vamos lá!
FoodTech é o conceito usado para categorizar startups do setor de alimentação. Esse termo é autoexplicativo e surgiu da junção das palavras em inglês food (comida) e tech (tecnologia).
As empresas categorizadas como FoodTech devem ter por objetivo a criação de valor através do desenvolvimento de soluções inovadoras para a área alimentícia. No entanto, elas não estão restritas à cadeia produtiva de alimentos.
Além dessa vertente, as startups também podem atuar trazendo inovação, por exemplo, para:
Para isso, uma FoodTech pode fazer o uso de tecnologias, como big data, inteligência artificial ou internet das coisas. Sempre com o propósito de aumentar cada vez mais a satisfação do cliente, por meio do custo benefício e da qualidade das comidas produzidas, distribuídas e consumidas.
É por isso que os impactos trazidos pelas FoodTechs no setor alimentício são inúmeros. Entenda mais sobre eles a seguir!
Os alimentos são produtos indispensáveis para a sobrevivência de qualquer ser. Por isso, as inovações nesse setor podem causar grandes melhoras na cadeia produtiva como um todo.
Com o investimento em pesquisa e desenvolvimento nesse setor, é possível que grandes problemas sejam solucionados. Esses impactos podem ser categorizados de acordo com a área de atuação e o propósito da FoodTech.
Sendo assim, os benefícios podem ser vistos através da seguinte classificação:
Agora que você conheceu como a indústria de alimentos é impactada com a frente de atuação de uma FoodTech, é hora de entender como o mercado brasileiro tem reagido a isso. Não deixe de conferir o tópico abaixo!
O mercado brasileiro tem reagido positivamente diante das inovações tecnológicas do setor alimentício.
De acordo com a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), isso pode ser notado até mesmo pelo ponto de vista dos investidores.
Segundo a associação, entre os anos de 2010 e 2021, cerca de R$1 bilhão foi investido exclusivamente em FoodTechs. Apesar da lista de iniciativas ser enorme, algumas empresas ganham destaque nesse sentido.
Dentre as mais populares do ramo, podemos evidenciar o iFood. O aplicativo de delivery ganhou visibilidade entre os brasileiros e tem sido cada vez mais utilizado por todas as faixas etárias.
Outro destaque que ganhou espaço na visão dos clientes é a Daki. Também no ramo de entregas, a startup promete agilidade com o recebimento de encomendas em até 15 minutos.
A Fazenda Futuro foi a terceira FoodTech com maior volume de capital de investidores. A empresa do setor de food service cria carnes de plantas com a mesma textura, suculência e sabor dos produtos animais.
Esse é um dos inúmeros exemplos de que o setor alimentício vai além dos deliverys e aplicativos de entrega.
Se interessou ainda mais por esse mercado? Além disso, acredita que tem uma ideia de negócio nesse ramo? Confira a seguir os passos para embarcar nesse setor com tanto potencial.
Nenhum modelo de negócios pode ser feito sem preparo e estudo. Por isso, para te ajudar, separamos algumas das principais dicas para quem deseja fomentar o empreendedorismo através de uma FoodTech. Vamos lá?
Criar e gerir uma FoodTech significa ter amplos conhecimentos em duas áreas principais: tecnologia e setor alimentício. Por isso, estudar e fazer pesquisas nesses campos é fundamental, mesmo para quem quer abrir um negócio com pouco dinheiro.
Foque inicialmente em conhecer as novidades do setor, como a agricultura 4.0, e também sobre as aplicações de big data, inteligência artificial e internet das coisas no setor alimentício.
Nesse ponto também vale a busca pelas inovações tecnológicas que os players já estão colocando em prática. Por exemplo, os investimentos em fazendas verticais do Grupo Walmart.
Depois de conhecer mais a fundo o mercado, com certeza surgirão ideias de negócios que solucionem as necessidades detectadas.
Além disso, é nesse momento que você levantará quais são os pontos fortes já praticados e aqueles que devem melhorar para que o consumidor fique mais satisfeito.
Em termos práticos, não basta só inovar! Também é preciso aplicar as tendências que os consumidores-alvo já valorizam, como por exemplo a autonomia de pedidos através das vendas online para os públicos mais jovens.
Mesmo que seja um negócio em estágio inicial, a maioria das startups tem o objetivo de captar através das rodadas de investimento. Para isso, é fundamental que os dados sejam acompanhados desde o início.
Esse acompanhamento de performance ajudará que os fundadores tenham informações confiáveis para direcionar as estratégias da FoodTech.
O mundo está cada vez mais dinâmico e as inovações e tendências da tecnologia não param de surgir!
Por isso, alinhar as expectativas para se adaptar à transformação digital é tão importante. Diante disso, a Engenharia não poderia ficar para trás, afinal, o avanço da tecnologia acarreta em novas ferramentas e estratégias para que os resultados na engenharia sejam ainda mais satisfatórios!
Por isso, não perca a oportunidade de aprender mais sobre esse assunto, clique na imagem:
Thiago é engenheiro de produção, pós-graduado em estatística e mestre em administração pela UFJF. Especialista Black Belt em Lean Six Sigma, trabalhou na Votorantim Metais e MRS Logística, onde foi gestor e especialista em melhoria contínua. Com certificações MOS® e Auditor Lead Assessor ISO 9001, atuou em projetos de consultoria e ministrou treinamentos e palestras em congressos como ENEGEP e Six Sigma Brasil. Professor nas áreas de Gestão e Empreendedorismo, é fundador do Grupo Voitto e mentor de empresas, dedicando-se à liderança executiva da Voitto, com a visão de torná-la a maior escola online de gestão do Brasil.
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