As Joint Ventures são uma opção para várias empresas expandirem a sua atuação em setores distintos do mercado, a partir da criação de novos projetos ou produtos em colaboração.
Muitas são as vantagens da realização desse acordo, entre elas, a troca de conhecimentos e expertise entre empresas, a economia de custos, a divisão de lucros e a conquista de novos clientes.
Essa parceria é fundamental para empresas que tenham os mesmos objetivos de crescimento e expansão. Continue neste artigo e descubra como estruturar uma Joint Venture a partir dos seguintes tópicos:
Boa leitura!
Joint Venture é uma associação econômica entre duas ou mais empresas com o intuito de reunir seus recursos para realizar uma tarefa específica durante um intervalo determinado. Essa ação pode ser o desenvolvimento de um produto ou de uma atividade comercial, por exemplo.
Dessa maneira, os lucros e benefícios desse acordo comercial são compartilhados entre as duas corporações, assim como os custos de investimento, riscos e prejuízos. Muitas das vezes, as características dessas corporações são complementares, o que justifica a parceria.
Em muitos casos, essa parceria tem o objetivo de ampliar o mercado consumidor de empresas multinacionais, para que mais países tenham acesso a uma marca ou produto em específico, sem demandar um grande investimento em infraestrutura, transporte e exportação.
O objetivo da Joint Venture é reunir recursos de mais de uma empresa para penetrar em outros mercados e expandir negócios.
Além de acelerar o crescimento compartilhado, ela colabora para a economia de custos operacionais e, consequentemente, dos produtos que serão comercializados, aumentando a sua competitividade no mercado e fidelizando clientes.
Um outro viés da Joint Venture é a troca de conhecimentos e variáveis que podem ser distintas entre as corporações envolvidas, complementando e desenvolvendo novas habilidades e possibilidades. Esse ganho pode ser feito a partir de troca de conhecimento e expertise, em distintas áreas, por exemplo.
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A Joint Venture é criada a partir de um acordo formal, que estabelece os termos e condições da parceria. É prescrito também quais serão as contribuições de cada empresa em relação a investimento, propriedade intelectual, tecnologia, recursos humanos, entre outras.
Essas empresas devem definir objetivos e metas específicas para serem alcançadas em conjunto durante um período limitado de tempo, além de identificarem o público-alvo. Isso pode incluir o desenvolvimento de um novo produto ou a realização de um projeto em conjunto.
Em seguida, há a combinação dos investimentos financeiros, tecnológicos e humanos para a execução do projeto ou produto, estabelecendo uma estrutura de governança para a gestão da associação. Entre elas, o desenvolvimento de um conselho administrativo conjunto, a definição de funções e responsabilidades e a tomada de decisões conjuntas.
Depois, é hora de colocar em funcionamento até o término da parceria, previsto com uma data definida no acordo ou por meio do alcance de determinado objetivo com o projeto. As necessidades e objetivos das empresas envolvidas podem ser fator preponderante para a flexibilização de condições propostas.
A principal vantagem das Joint Ventures são a troca de conhecimentos e experiências entre empresas que podem ser do mesmo setor ou não, tendo acesso a novos recursos que muitas das vezes não tem acesso sozinha, de forma rápida e instantânea.
Além disso, há uma redução de custos operacionais, que passam a ser distribuídos entre os envolvidos, permitindo que as empresas aumentem a competitividade em seus mercados e naquele compartilhado, além da expansão para outros setores. Essa economia de recursos também permite maior investimento em infraestrutura, resultando em eficiência produtiva.
Outra vantagem das estratégias de Joint Venture é que elas envolvem menos compromisso das duas partes em comparação com uma fusão, por exemplo. Também dividem os lucros e riscos, de forma que cada co-venture tenha o mesmo impacto com a associação.
Por outro lado, empresas diferentes cooperando entre si podem ser sinônimo de desequilíbrio e contradições relacionadas a conhecimento e investimento, além de desalinhamentos nos tipos de gestão.
Assim, se os objetivos não forem claramente definidos, alinhados e compartilhados entre as empresas envolvidas, pode haver conflito na realização de atividades cotidianas da empresa, resultando em rompimento dos acordos e até em processos judiciais.
Diversos tipos de Joint Ventures podem ser estabelecidos, de acordo com os objetivos e necessidades das empresas envolvidas. Uma forma de classificá-las é de acordo com o seu segmento, como pesquisa e desenvolvimento ou indústria.
Confira a seguir outras classificações desses acordos comerciais:
Sem a formação de uma nova empresa, a Joint Venture Contratual não exige a criação de uma identidade jurídica e a presença de sócios. É adequado para empresas que desejam um objetivo em comum a curto ou médio prazo, como a realização de um projeto em específico.
Há apenas um contrato de colaboração, em que as atividades são realizadas por equipes das duas empresas, assim como o compartilhamento de lucros ou perdas do empreendimento.
Um exemplo comum no Brasil é o acordo entre Perdigão e Unilever. Desde 2007, as duas empresas administram juntas as marcas Becel e Becel ProActiv. Enquanto a Unilever ficou responsável pelo investimento em pesquisa e desenvolvimento, a Perdigão ficou com a produção, venda e distribuição do produto no mercado.
É necessária a criação de uma nova empresa para assumir uma nova identidade jurídica, tornando obrigatória a criação de uma sociedade empresarial. Geralmente, são corporações que buscam parceria a longo prazo, geralmente com aporte de capital das empresas participantes (equity joint venture).
Por ser mais complexo, esse tipo de Joint Venture exige a formulação de um contrato mais específico, apresentando as funções e responsabilidades de cada um dos envolvidos na nova empresa.
Um exemplo é a Autolatina, empresa formada pelas montadoras Ford e Volkswagen para produção de veículos no Brasil e na Argentina, entre 1987 e 1996. Já outra é a Raízen, empresa de energia renovável formada pela Shell e pela Cosan para produção de biocombustíveis a partir da cana de açúcar.
Esse tipo de acordo envolve a parceria entre empresas de diferentes países para a expansão de negócios. Ela é realizada na maioria das vezes pelo interesse de adentrar países com regulamentações completas para a sua aprovação e funcionamento.
Assim, essas empresas combinam recursos, conhecimentos e acesso a mercados para a realização de operações internacionais, superando barreiras culturais, legais e comerciais.
Isso acontece bastante na China, pois o governo chinês exige que as empresas multinacionais que desejam se instalar no país cooperem com companhias nacionais, para não enfraquecer o mercado nacional. Isso resulta em aumento da produção e a exportação de produtos industrializados com preços competitivos.
As empresas colaboram estrategicamente para combinar forças complementares, como tecnologia, mercado, conhecimento e marketing, para explorar novos mercados e diversificar produtos.
No Brasil, a Nintendo, a Gradiente e a Estrela do Brasil formaram a Playtronic, que garantiu o sucesso de todas essas marcas no mercado nacional. Com o fim da parceria, em 2000, os jogos encareceram, as assistências técnicas se tornaram escassas e a linguagem dos jogos passou a não ter mais o português disponível.
Confira a seguir outros termos que geralmente são confundidos com Joint Ventures:
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Thiago é engenheiro de produção, pós-graduado em estatística e mestre em administração pela UFJF. Especialista Black Belt em Lean Six Sigma, trabalhou na Votorantim Metais e MRS Logística, onde foi gestor e especialista em melhoria contínua. Com certificações MOS® e Auditor Lead Assessor ISO 9001, atuou em projetos de consultoria e ministrou treinamentos e palestras em congressos como ENEGEP e Six Sigma Brasil. Professor nas áreas de Gestão e Empreendedorismo, é fundador do Grupo Voitto e mentor de empresas, dedicando-se à liderança executiva da Voitto, com a visão de torná-la a maior escola online de gestão do Brasil.
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