Na hora de abrir uma empresa, uma das primeiras coisas a se fazer é decidir qual será seu tipo de modelo de negócio. São várias opções, ainda mais agora com o surgimento de novos modelos, que vieram para suprir as necessidades do mundo atual, depois do processo que conhecemos como transformação digital.
Nesse artigo vamos abordar os seguintes temas para que você entenda tudo sobre os modelos de negócios:
Mas antes de falarmos sobre alguns tipos de modelos de negócios tradicionais e outros mais novos, precisamos conversar sobre o que é um modelo de negócio, não é mesmo? Então vamos à definição!
De acordo com definição do SEBRAE, de 2016, “o modelo de negócios é a forma como a empresa cria, entrega e captura valor”. Sendo assim, não existe uma “receita de bolo”, pelo contrário, o modelo dependerá da sua proposta de valor e das características da empresa.
Mas como definir isso? Para isso, existe o Canvas, principal ferramenta na elaboração de um modelo de negócios. Essa ferramenta permite observar todos os pontos fundamentais de um plano de negócios em apenas uma folha.
Como você pode perceber, nesse quadro podemos contemplar parceiros chave, atividades chave, fontes de custos, fontes de receita, segmento de clientes, estruturas de custo, entre outros pontos de suma importância para a elaboração de uma estratégia de negócio. O modelo foi introduzido no mercado por Alexander Osterwalder em seu livro Business Model Generation (A Geração dos Modelos de Negócio).
Então temos um presente para você! E para que você possa começar a aprender agora, disponibilizamos para você um e-book gratuito que te ensinará de uma maneira mais aprofundada sobre a ferramenta e como aplicá-la em seu negócio, procurando esclarecer os principais fatores envolvidos na criação e funcionamento de um empreendimento. Clique na imagem abaixo e aproveite!
Agora, vamos te mostrar os principais tipos de modelos de negócios existentes. Vamos lá?
Agora que você já viu o que é um modelo de negócio, chegou a hora de vermos alguns dos tipos mais famosos de modelos de negócios tradicionais.
Esse é um tipo bem tradicional e famoso de modelo de negócio, mas não existe uma definição única para franquia, porém vale ressaltar que essa é uma modalidade diferente de uma empresa Spin-off. Para simplificar, podemos dizer que esse é um modelo para distribuição e comercialização de produtos e serviços.
O modelo que mais tem representado as franquias atuais é a Franquia de Negócio Formatado (Business Format Franchising), que pode ser melhor visualizado no quadro abaixo.
Existem inúmeros exemplos de franquias famosas, como o McDonald’s, Chilli Beans, o Boticário, Havaianas, entre outras.
Outro velho conhecido é o modelo de assinatura. Seu funcionamento é simples: a empresa concede produtos ou serviços ao usuário mediante o pagamento de uma taxa, geralmente mensal.
É bastante usado no mercado de entretenimento ou de divulgação de informação, como jornais e revistas. Para se sustentar, esse modelo precisa estar constantemente em busca de qualidade, se não pode perder usuários por cancelamento de assinatura.
Para atrair clientes, empresas que usam esse modelo de negócio costumam oferecer grandes descontos para novos usuários por um determinado período de tempo. Em alguns casos,
a empresa pode até oferecer um período de assinatura gratuita.
Alguns exemplos de empresas que utilizam esse modelo são: Netflix, Sky, Exame, Veja, Vivo, entre outras.
O modelo de recarga tem como objetivo oferecer um produto, mas lucrar, com a venda de insumos, para que o produto continue funcionando.
Mesmo que esse modelo de negócio seja o tradicional, podemos pensar em exemplos até na área de tecnologia que apoiam ele.
Um dos exemplos seriam as empresas que fabricam impressoras, uma vez que a principal fonte de renda dessas empresas é a venda de cartuchos de tinta, e não das máquinas.
Antes de mostrarmos os mais famosos novos modelos de negócios, precisamos falar sobre qual foi a necessidade de criá-los.
A criação desses modelos se dá por dois fatores principais: a nova cultura de consumo que temos atualmente e também, as novas formas de produção, ambos causados por essa transformação digital que o mundo passa nas últimas décadas, tornando necessário que a empresa migre para esse novo mundo digital.
Podemos dizer que essa é uma variação moderna do modelo de assinatura. Nesse modelo, temos ofertas de serviços Free e Premium, e o usuário escolhe em qual deseja se encaixar. Isso permite alcançar mais usuários, que podem ser convencidos pelo serviço gratuito a migrar para o Premium.
Nesse modelo de negócio, costuma existir um investimento pesado em ofertas do serviço Premium a preços muito abaixo por períodos de até 3 meses para fisgar os usuários com as vantagens de se pagar uma assinatura, além de vários planos especiais do tipo família ou universitário, como é o caso de um dos exemplos mais famosos desse modelo, o Spotify.
Nesse modelo, um produto é vendido com uma baixa margem de lucro, enquanto um outro, do qual o primeiro depende, é vendido com uma alta margem de lucro. Um bom exemplo é a máquina de café Nespresso, que é relativamente barata, enquanto suas cápsulas possuem um valor mais elevado.
Outra empresa que usa com sucesso esse modelo é a Gillette, fazendo com que muitas vezes esse modelo também seja chamado de “Barbeador e Lâmina”.
Aqui entram os grandes impérios varejistas, como as Lojas Americanas, Walmart, Mercado Livre, Netshoes e vários outros. Mas como funciona esse modelo de negócio? De forma simples, uma loja menor aluga um espaço em uma loja maior, seja ela virtual ou física. Esse “aluguel” é pago através de uma porcentagem das vendas.
Com isso, pequenas empresas, que teriam muita dificuldade em entrar no mercado, ganham visibilidade e conseguem expandir suas vidas através da imagem e da massa de visitantes dessas grandes empresas.
Existem algumas desvantagens também, pois além de gerar uma certa dependência com relação ao marketplace no qual se está inserido, na maior parte dos casos sua marca não é lembrada, mas sim a loja na qual foi comprado o produto. Afinal, geralmente dizemos que compramos tal coisa nas Lojas Americanas, mas nem lembramos de qualquer outra marca.
Que tal unir o útil ao agradável? É isso o que esse modelo de negócio se propõe a fazer ao mesclar objetivos sociais e ambientais com fins lucrativos. E atualmente, com todas as preocupações que se tem nessas áreas, esse modelo vem ganhando cada vez mais força.
Empresas que usam esse modelo se preocupam com sua imagem e buscam o desenvolvimento social, geralmente focando em classes menos favorecidas. O Brasil possui alguns bons exemplos nessa vertente, como a Solidarium, que desenvolve canais de comercialização não convencionais para produtores mais pobres.
Outra empresa brasileira que se destaca nesse ramo é a Tekoha, que comercializa produtos artesanais criados por comunidades de todo o Brasil, ajudando esses produtores a ter um alcance que nem poderiam imaginar.
Esse modelo de negócio é uma verdadeira febre atualmente. Vai dizer que nunca ouviu falar em Uber e Airbnb? Empresas desse tipo agem como uma conexão entre interesses econômicos de pessoas distintas.
Pegando a Uber como exemplo, temos uma situação em que uma pessoa tem um carro e quer usá-lo para transportar passageiros em troca de algum ganho financeiro. Do outro lado, temos pessoas que querem se transportar com a rapidez e comodidade de um carro, mas procurando tarifas mais em conta.
Assim, a Uber entra como a conexão entre essas duas pessoas, através de uma plataforma que busca garantir a segurança para ambos os lados. Isso se aproxima do conceito de que todos ganham, de certa forma.
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Thiago é engenheiro de produção, pós-graduado em estatística e mestre em administração pela UFJF. Especialista Black Belt em Lean Six Sigma, trabalhou na Votorantim Metais e MRS Logística, onde foi gestor e especialista em melhoria contínua. Com certificações MOS® e Auditor Lead Assessor ISO 9001, atuou em projetos de consultoria e ministrou treinamentos e palestras em congressos como ENEGEP e Six Sigma Brasil. Professor nas áreas de Gestão e Empreendedorismo, é fundador do Grupo Voitto e mentor de empresas, dedicando-se à liderança executiva da Voitto, com a visão de torná-la a maior escola online de gestão do Brasil.
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