Já parou para pensar sobre como é estranho o fato de um pedaço de papel dá a você o direito de comprar tudo aquilo que você gosta? Eu estou falando do dinheiro real - que de real só tem o nome! Sabe por que? O real, assim como o dólar, o euro, o iene e muitos outros, é uma moeda fiduciária.
Quer saber o que é isso? Vem descobrir comigo o significado de moeda fiduciária e muitos outros assuntos envolvendo as moedas de um modo geral. Confere o que você vai encontrar aqui:
Vamos entender um pouco mais sobre o que são moedas fiduciárias. Continue lendo o texto.
Moedas fiduciárias são moedas que não são lastreáveis. Isso significa que elas não possuem valor associado a um metal valioso como o ouro ou prata, ou seja, não possuem valor intrínseco.
O valor dessas moedas é definido pelo poder e confiança do governo que as emite. Por isso, elas também são chamadas de moedas fiat (fiat vem do latim e significa confiança). Dessa forma, são consideradas moedas fiduciárias qualquer documento aceito como método de pagamento.
Exemplos de Moedas Fiduciárias:
Honestamente, essa é uma definição bastante abstrata. Mas, quando você entende um pouco da história do sistema monetário, você consegue compreendê-la com mais clareza. É isso o que você vai encontrar a seguir. Siga a leitura!
Antes das moedas fiduciárias tomarem conta do cenário mundial, o sistema monetário utilizava o padrão-ouro.
No padrão-ouro, o poder econômico de um país era definido pela quantidade de ouro que ele possuía armazenado.
Se um governo possuísse, por exemplo, uma tonelada do metal, ele emitia certa quantidade de notas e moedas dentro do país, equivalente ao total de ouro que ele tinha em posse.
Esse sistema gerava bastante custos, por causa da necessidade de armazenar e garantir a segurança da reserva de ouro, além de ser difícil realizar transações internacionais. O ouro, literalmente, deveria ser deslocado fisicamente de um país a outro.
Então, as moedas fiduciárias surgiram para facilitar as relações comerciais. Elas foram criadas em momentos diferentes em cada país.
Acredita-se que na China, as primeiras moedas fiduciárias foram emitidas no século XIII no império de Kublai Khan. Já tem um tempinho, não é?
Na Europa, no século XII, os países da península Ibérica, Holanda e Suécia deram os primeiros passos para implantar as moedas fiduciárias.
Nos Estados Unidos, no século XVIII e XIX, foram feitas algumas experiências com o sistema fiduciário, mas, apenas no século XX, o dólar entrou em cena e permaneceu no ativo até hoje.
Claro que a história das moedas possui muito mais detalhes e acontecimentos, mas o importante aqui é você entender brevemente a evolução do sistema padrão-ouro para um sistema em que o país poderia emitir uma moeda mais fácil de transportar, armazenar e até mesmo de "explorar".
Essa relação entre país e economia é conhecida como política monetária. Quer saber mais? Vou explicar no próximo tópico. Mas antes, segue a nossa dica:
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Como foi dito anteriormente, as moedas fiduciárias não possuem valor intrínseco, entretanto possuem 3 principais pilares que as sustentam. Veja-os a seguir!
A autoridade é o principal pilar de sustentação da moeda fiduciária. Para que uma moeda comece a circular é necessário que o Banco Central autorize sua emissão. Com isso, o governo do país declara que a moeda tem curso legal e deve ser aceita com obrigatoriedade em todo o território.
Após ser aceita, a moeda passa a ser utilizada para diversas funções, e a quantidade de pessoas e instituições adeptas a ela, influencia diretamente em sua valorização. Quanto mais pessoas a utilizam, maior o seu valor.
A confiança é de extrema importância quando o assunto é a moeda fiduciária, quanto mais pessoas confiam, mais poderosa a moeda se torna. Para isso, é fundamental que o Banco Central esteja sempre controlando o valor e a circulação da moeda, mantendo assim a sua confiabilidade.
Todos os tipos de moedas possuem vantagens e desvantagens, e as moedas fiduciárias não são diferentes disso. Por isso, há divergência entre seu uso pelos estudiosos da área.
As moedas feitas em metais podem estar sujeitas a escassez, pois a matéria prima necessária para a produção tende a ser reduzida a longo prazo devido a uma série de fatores. Já as moedas fiduciárias estão menos sujeitas a essa questão, o que as tornam uma ótima solução para o futuro.
Além disso, sua produção é mais barata e mais fácil de ser armazenada, pois não precisam de locais específicos como o ouro, por exemplo.
Analisando as desvantagens, podemos citar o fato que como as moedas fiduciárias não possuem valor intrínseco, o governo pode emitir a quantidade de dinheiro que quiser. E frente a essa situação, se o país não tiver um sistema de políticas monetárias bem ajustadas, as chances de ocorrer um colapso no sistema econômico são grandes.
A política monetária é a fim de garantir o desenvolvimento econômico e estabilidade do valor da moeda, mantendo a inflação sob controle.
Essa política é exercida pelo Banco Central e, no Brasil, a principal ferramenta da política monetária é a taxa Selic.
O modelo de gestão das moedas financeiras é centralizado. No entanto, existem outros tipos de moedas que não possuem relação com nenhum órgão: as criptomoedas. Vamos conhecê-las e mais alguns tipos de moedas?
Além das moedas fiat, existem outros tipos de moedas como as moedas digitais, virtuais, criptomoedas e as moedas-mercadoria. Você vai conhecer um pouco de cada uma delas. Preparado?
As moedas digitais são uma representação das moedas fiduciárias no mundo digital, como a moeda Q. Elas funcionam da mesma forma, mas não são ativos físicos (apesar de você ter a possibilidade de emiti-las). Elas surgiram para facilitar transações e diminuir custos com impressão.
Por isso, muitos bancos digitais que você conhece hoje possuem taxas baixíssimas ou, às vezes, não possuem taxa alguma.
Você pode pensar que moedas virtuais são o mesmo que moedas digitais, mas não são. Ficou confuso? Deixa eu explicar melhor.
As moedas virtuais são ativos criados por um jogo ou aplicativo, à vezes conhecidas como tokens, as quais você compra com as moedas fiduciárias.
Essas moedas virtuais têm validade restrita ao ambiente onde elas foram criadas.
As criptomoedas são um tipo de moedas virtuais, porém são desenvolvidas dentro de redes blockchain e, por isso, são descentralizadas. Ou seja, não possuem órgão intermediador que registra e valida as operações envolvendo essas moedas.
As mais famosas são: o bitcoin, o ether, o ripple, o litecoin, a dogecoin, que teve alta valorização nos últimos anos. Acho que você já ouviu falar de pelo menos uma dessas, não é mesmo?
A principal moeda durante a história da humanidade: a moeda-mercadoria.
Como o nome já diz, as moedas-mercadorias possuem valor associado a algum produto.
Basta lembrar das aulas de história, por exemplo, quando o seu professor falava que o pau-brasil, a canela e o açúcar eram especiarias que os europeus comercializavam com o Oriente.
As especiarias eram a moeda-mercadoria: "um tanto de canela por duas raízes de gengibres". A troca de mercadorias era a forma como as relações comerciais eram realizadas.
Descobrir os tipos de moeda é interessante, mas mais interessante ainda é conhecer algumas curiosidades sobre esse tema. Curioso? Continue lendo!
Vamos conhecer algumas curiosidades sobre as moedas?
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Grad. em Engenharia Mecânica pelo Instituto Federal do Piauí (IFPI). Foi bolsista PIBIC/CNPQ na área de Engenharia dos Materiais e voluntário em desenvolvimento de projetos de pesquisa. Participou do treinamento Sebrae Like A Boss para ideação de negócios e startups pelo SEBRAE/PI. É Líder de Projetos na equipe Sol do Equador Aerodesign/IFPI e atuou, inicialmente, como analista de Estabilidade e Controle. Voltado ao desenvolvimento de competências em liderança, gestão e tecnologia. Possui certificação em White Belt em Lean Seis Sigma, Marketing de Conteúdo, Produção de Conteúdo para web e Copywriting. Especialista na produção de conteúdo na área de Pesquisa e Desenvolvimento do Grupo Voitto.
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