Quem é a SarDrones?
Como funciona a solução apresentada?
Qual o potencial mercadológico dos drones?

SarDrones, startup brasileira, cresce oito vezes em 2020 com os drones para o campo

Descubra quem é a startup brasileira que cresceu oito vezes em 2020 com drones para o campo, como funciona o equipamento e qual o seu potencial mercadológico.

Gabriela Batista
Por: Gabriela Batista
SarDrones, startup brasileira, cresce oito vezes em 2020 com os drones para o campo

Nos últimos anos as tecnologias utilizadas no campo têm feito a diferença. Dentre elas estão as máquinas, aplicativos, sensores e também os drones.

O uso dessas tecnologias proporciona aos produtores diversos benefícios, tais como proteção dos trabalhadores na lavoura, redução de custos, produção sustentável, melhor interpretação dos dados e a lista vai longe.

Quando os drones começaram a ser utilizados na agricultura tinham como função, basicamente, contribuir para que pontos de melhoria na colheita fossem identificados com facilidade.

No entanto, recentemente, eles ganharam uma nova função: a de aplicar agentes de controle biológico nas safras.

A SarDrones, startup brasileira, atua nesse segmento e só em 2020, a empresa cresceu oito vezes, levando a solução para clientes renomados, como a Raízen, empresa integrada de energia.

Então, se você quiser aprender mais sobre o assunto, permaneça conosco! Neste artigo vamos falar a respeito dos seguintes tópicos:

  • Quem é a SarDrones?
  • Como funciona a solução apresentada?
  • Qual o potencial mercadológico dos drones?

Ficou curioso(a)? Então vamos lá!

Quem é a SarDrones?

A SarDrones Aplicações e Serviços Agrícolas é uma Startup brasileira, localizada em Ribeirão Preto (SP). Ela iniciou os trabalhos em 2018 e possui foco na indústria 4.0, criando Drones específicos, dispensers e softwares próprios.

Uma startup é uma empresa jovem que busca inovação em todas as suas frentes e possui um modelo de negócios escalável e sustentável.

A SarDrones é uma agtech (startup do agronegócio) e atua nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Goiás, levando sua tecnologia para, pelo menos, 10 clientes renomados, como Raízen, Jalles Machado, Adecoagro e BP Bunge.

Em 2020, a SarDrones viu seu faturamento crescer oito vezes em comparação com o ano anterior com sua tecnologia de drones.

O fundador da empresa, Gustavo Scarpari, disse que tem como meta o dobro desse resultado em 2021 e projeta que, nos próximos cinco anos, a agtech aumentará dez vezes seu tamanho.

Como funciona a solução apresentada?

A SarDrones desenvolveu um equipamento próprio para inserir cotesia e trichogramma na lavoura, que são insetos que combatem as pragas.

Basicamente, o drone possui compartimentos inferiores que guardam copos feitos de material biodegradável. E, dentro dos copos são armazenados os insetos que protegerão as lavouras.

Então, durante o voo, os insetos são inseridos em áreas da plantação que necessitam do tratamento. Esses drones são controlados por uma equipe de cinco funcionários da empresa.

É fundamental considerar que os dados de voo são cadastrados em um aplicativo também desenvolvido pela empresa.

De acordo com Scarpari, antes dessa tecnologia, os trabalhadores do local carregavam os copos para liberarem o bioproduto na plantação, o que era uma tarefa perigosa, porque, muitas vezes, entravam em plantações com cobras.

Além do fato de que também enfrentavam condições adversas no tempo e tinham que anotar as informações de controle no papel, o que não acontece com a nova tecnologia da SarDrones.

Qual o potencial mercadológico dos drones?

O mercado dos drones possui grandes perspectivas para o futuro. Em uma pesquisa realizada pela Pricewaterhouse Coopers (PwC), o trabalho realizado pela tecnologia tem um mercado no valor de US$ 127 bilhões.

E, o setor da agricultura é um dos grandes geradores de capital para os drones, ficando atrás apenas do segmento de infraestrutura.

De acordo com Gustavo Scarpari, CEO da SarDrones, a utilização dos drones para controle biológico está apenas começando.

É importante citar que o controle biológico é uma prática que não apenas trabalha com a inserção de insetos na lavoura, mas também com fungos, bactérias, vírus ou compostos de origem natural.

Além disso, por serem de origem natural, não deixam resíduos e nem são prejudiciais à saúde humana.

Então, ainda de acordo com Scarpari, a tecnologia da sua empresa, em breve, também trabalhará com a aplicação de agentes microbiológicos, como fungos, bactérias e vírus, além dos insetos.

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Gabriela Batista

Gabriela Batista

Grad. em Engenharia Química pela Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL-MG). Foi Diretora de Projetos e, posteriormente, Diretora Presidente na empresa júnior ProEQ Jr - Consultoria e Soluções em Engenharia Química. Também atuou como Assistente de Marketing no Centro Acadêmico de Engenharia Química e foi monitora da disciplina de "Transformações Químicas". Possui certificação em Produção de conteúdo, Marketing de conteúdo, Copywriting e Revisão de conteúdo. Especialista na produção de conteúdo na área de Pesquisa e Desenvolvimento do Grupo Voitto.

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