Como se tornar um bom ouvinte com 5 dicas para entender sua importância

Na sociedade atual, com a correria do cotidiano, as pessoas estão mais focadas em seus próprios problemas.

Por isso, é importante ser um bom ouvinte, justamente por sermos os únicos em muitos casos.

Desse modo, pessoas que sabem como ser um bom ouvinte aprimoram sua capacidade de aprender e adquirem diversas outras habilidades, atingindo mais rapidamente e com maior excelência os seus objetivos.

Existem, porém, formas diferentes de se ouvir determinados grupos de pessoas, visando otimizar a sua absorção de conhecimento e a forma como o que é dito por alguém te atinge.

Sendo assim, no que focar? Em que se aprofundar? O que absorver? A quem escutar?

Essas e muitas outras dúvidas serão exploradas neste texto. Então aqui vai a primeira dica: veja a nossa Websérie sobre Soft Skills e aprenda mais sobre as habilidades citadas ao longo deste artigo. Inscreva-se já!!

5 dicas para você se tornar um bom ouvinte

Brincadeiras à parte, muitas das dicas que serão abordadas neste artigo são válidas tanto para o leitor e o espectador, quanto para o ouvinte propriamente dito.

Agora, sem mais delongas, vamos às 5 dicas para você se tornar um bom ouvinte!

1.   Esteja presente

Se eu te perguntar em quantos lugares você já esteve hoje, provavelmente você me responderá uma série deles.

Mas se eu mudar um pouco a pergunta para: em quantos lugares você esteve realmente presente hoje. Será que a resposta será a mesma?

Se a resposta for não, eu preciso te lembrar da importância de estar presente em um lugar e principalmente em uma conversa, além de te dar alguns conselhos para isto.

Estar realmente presente é, além do corpo, estar presente com a alma, espírito, consciência, ou a forma como você preferir chamar essa maquininha de pensar que te move.

Para você, isso é importante por te permitir estreitar e aprofundar muito mais as suas relações e exercer tarefas com presença, empenho e certeza.

Somente assim se consegue acessar as diferentes habilidades de pensamento crítico, raciocínio lógico e resolução de problemas.

Desse modo, a principal dica para estar presente é o Mindfulness. Traduzindo o termo, atenção plena, consiste na prática de buscar abstrair qualquer pensamento sobre passado ou futuro para estar no momento presente da maneira mais consciente possível.

Por isso existem tantas meditações que levam o nome Mindfulness, e estas, buscam a atenção plena à situação e ao momento atual, à respiração, aos sons que se consegue ouvir, ao tato e ao que se consegue sentir.

2.   Primeiro escute

Quando se fala em como ser um bom ouvinte, esta dica pode parecer óbvia, mas acredite, não é tão banal assim dizer que você precisa saber ouvir.

Quantas vezes você já não se pegou ouvindo o desabafo de um amigo e, quando algo que ele disse te lembrou de uma experiência pela qual você já passou, você o interrompeu para dar o relato, no intuito de ajudá-lo?

Ou mesmo, naquela reunião, em que você acaba interrompendo a fala de um amigo para dizer algo relacionado ao assunto que ele puxou, para que você não esqueça o que quer falar justamente na sua vez.

Sim, esse desejo, seja ele de ajudar, agregar ou ser visto, é comum entre a maioria das pessoas, porém, se você deseja aprender como ser um bom ouvinte, é preciso resistir a ele.

Isto porque, quando se interrompe alguém, por mais que seja por um intuito nobre, o que fica entendido é que o que você tem pra falar é mais importante do que o que a outra pessoa está falando.

Sendo assim, a dica é:  primeiro escute, preste atenção, anote o que lembrar quando for possível (leve papel e caneta em uma reunião, por exemplo) e espere a sua vez para falar e expor os seus pensamentos e opiniões.

3.   Entenda a emoção do discurso alheio

Quando você está ouvindo alguém, ela espera te transmitir alguma informação. Porém, mais importante do que isso, o discurso de cada um, esconde uma linguagem corporal, um sentimento ou uma emoção.

A habilidade de identificar que emoção é esta pode te permitir ajustar o rumo e o teor da conversa de modo a aumentar os benefícios mútuos que se pode extrair dela.

Uma vez entendido o sentimento que o discurso alheio carrega, deve-se ter tato para buscar promovê-la quando ela for positiva e agir com muito cuidado quando ela for negativa.

Nesse segundo caso, tome cuidado para não se aproveitar dessa emoção ou querer dominá-la, confrontando-a ou incentivando-a. O melhor é estar ali como um bom ouvinte, tentando apenas moldar a conversa para que a própria pessoa perceba.

 4.   Se coloque no lugar, seja empático

Complementando a dica anterior, uma vez entendido o sentimento que o discurso alheio carrega, não o julgue. Parte de como ser um bom ouvinte é conseguir deixar a pessoa que fala completamente confortável.

Para isso, a palavra chave é empatia. Palavra essa, que se traduz pela capacidade de se colocar no lugar do outro, buscando entender a sua realidade, o seu contexto e as suas emoções, para somente então, fornecer, ou não, algum tipo de ajuda, conselho ou opinião.

De certa forma, ter empatia é se permitir entender e viver o sentimento do outro, alegrando-se com suas conquistas e se convalescendo com suas tristezas.

Porém, é fundamental a inteligência emocional para não permitir que a emoção do outro vire a sua.

5.   Conduza a conversa

Um diálogo é composto por duas ou mais partes que se comunicam. Sendo assim, também faz parte dos atributos de bons ouvintes saber o seu momento de fala. E, após as dicas anteriores, eu tenho certeza que você já entendeu qual é este momento.

Após estar presente, aprender que escutar é o primeiro passo (e de forma ativa), entender a emoção no discurso alheio e saber como ser empático, é a hora de conduzir a conversa.

A dica aqui é saber identificar itens no discurso ouvido que podem se tornar ganchos para outros assuntos e, dessa maneira conduzir a conversa, mudando o seu rumo.

Dessa maneira pode-se construir um diálogo que, como dissemos anteriormente, será mais produtivo para ambos.

Dica bônus

A habilidade de saber identificar e lidar com emoções tem se tornado uma das mais procuradas em todo o mercado, uma vez que ela é responsável por aproximadamente 58% da nossa performance profissional. Aliado a isso, 90% dos profissionais com melhor desempenho em seus empregos possuem altos níveis de Inteligência Emocional.

Fica claro que o desenvolvimento desse conjunto de habilidades é fundamental tanto para ser um profissional que as empresas buscam quanto para potencializar o desempenho em suas tarefas.

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