Você já imaginou poder testar seus produtos ou serviços com o público em potencial antes mesmo de colocá-lo à venda? E se pudesse fazer isso ainda sem produzi-lo materialmente, evitando desgastes e diminuindo um expressivo risco de desperdício de dinheiro?
O digital twin pode ir muito além dessas possibilidades, se encontrando na base da indústria 4.0 quando se trata de processos de melhoria, por análise de dados em tempo real, dos objetos automatizados. Para orientar com mais clareza esses conceitos, organizamos os seguintes tópicos para você:
Continue lendo este artigo para aprender mais sobre a tecnologia que têm gerado constantes expectativas na transformação digital das mais diversas empresas.
Digital twin é uma réplica virtual de um objeto físico (produto, serviço ou processo) a partir do armazenamento de dados digitais que o representam, permitindo uma simulação detalhada do resultado final e dos modelos de atuação de um projeto, podendo mapear todo seu ciclo de vida, acelerar o desenvolvimento e economizar com os custos de protótipos reais.
A sincronia do mundo real com o virtual faz ser possível o uso do digital twin. São mecanismos de observação e intervenção combinados, viabilizados por uso e organização de big data para gerar a frequência e precisão necessárias na adaptação de cada produto.
Com o objetivo de desenvolvê-lo ainda mais para sobrevivência necessária no mercado atual, o qual requer crescentes habilidades de inovação com ideias práticas e solucionadoras, o Workshop Inovação e Design Thinking lhe possibilita desde aumentar a capacidade de criação da sua empresa, a estabelecer produtos minimamente viáveis, os MVP’s.
Certifique-se com poucas horas de dedicação em um conceito base e aplicável para a padronização do pensamento fora da caixa e projeção de ideias, clicando no botão abaixo:
Como citado anteriormente, os gêmeos digitais dependem essencialmente de 3 partes, as quais podem se exemplificar pela fase do ciclo de vida do objeto físico que sua réplica representa. Essas são o produto físico, o virtual e suas conexões.
O que um pioneiro cientista da computação, David Gelernter's em 1991, havia imaginado e publicado em livro como “Mirror Worlds”, traduzido por Mundos Espelhados, viria a ser o mais breve conceito dos gêmeos digitais. Depois, Michael Grieves primeiramente o traduziu com o conceito de digital twin, em uma conferência da Sociedade de Engenheiros da Manufatura, referenciando-o como a base para o gerenciamento do ciclo de vida do produto, o PLM.
No início da exploração espacial, a NASA originou o primeiro modelo de réplica virtual com o Apollo 13, averiguando irregularidades por meio do pareamento de dados e simulações digitais que salvariam os envolvidos no uso da nave em questão. No Brasil, em 2019, estava em realização o projeto de digital twin para a plataforma P-50, onde os empregados da companhia estariam no prédio administrativo aplicando remotamente ideias e ações com potencial de desenvolvimento sem arriscarem sua presença em alto-mar.
A interligação de mais de um produto digitalmente, como pode ocorrer no digital twin de produção, evolui o conceito de Internet das Coisas, o IoT para processamentos ainda mais eficientes, e se possível, inteligentes como no desenvolvimento de Inteligências Artificiais e Machine Learning.
Da mesma forma diversos softwares de engenharia amplamente difundidos já servem como forma de predição dos projetos que irão ser executados, como por exemplo a tecnologia BIM aplicada para visualização mais realística das construções, porém ainda sem a comunicação em tempo real com o físico como promete o digital twin.
Como já apontado pelo Gartner, a empresa líder de pesquisas e consultoria no mundo, em 2019 os gêmeos digitais já estavam entrando em uso convencional, é previsto que se tornem uma commodity de valor, dando lugar a novos modelos de negócios. Seu direcionamento atual para globalização seria a padronização, o que já vem sendo manipulado pelo Consórcio de Digital Twin, e em 2030 deverá guiar o surgimento de plataformas onde gêmeos digitais podem ser facilmente realizados.
Um gêmeo digital, através de mecanismos como sensores para observação e coleta de dados (ou até intervenção direta por meio de IoT) em todo o processo manufatureiro, pode validar um processo no chão de fábrica antes do funcionamento em produção.
Esses sensores podem avaliar os bens a serem produzidos, seus equipamentos de fabricação e manutenção em diferentes dimensões, condições ambientais e comportamento, testados e atualizados em tempo real no seu digital twin.
Assim é entregue a possibilidade de inovar continuamente na transformação da venda de simples objetos para completos serviços solucionadores em performance e eficiência.
A Supply Chain utilizada para gerir recursos, pessoas e ferramentas numa rede interligada da matéria prima ao produto final, é um conceito que vem sendo amplamente difundido tanto quanto atualizado, e seu histórico já se diferencia muito da cadeia de suprimentos como é atualmente.
Um digital twin é sua réplica fiel contendo seus diversos ativos, inventários e logísticas de maneira virtual com substancial facilidade, ao mesmo tempo que abre portas para maiores complexidades, de manipulação de dados com uma importante permissividade de simulações para testes de mudanças com redução de riscos.
O marketing de objeto pode ser realizado por meio de produtos usuais, como relógios com sensores inteligentes, que através do digital twin tem suas informações constantemente atualizadas na versão virtual por um blockchain entre consumidor e empresa.
Tal atuação possibilitaria uma comunicação direta entre as partes sobre os hábitos de uso, seja para uma melhoria na personalização e foco no cliente, ou para ofertas no momento certo para produtos complementares e troca do mesmo baseado no desgaste da peça.
O mundo está cada vez mais dinâmico e as inovações e tendências da tecnologia não param de surgir!
Por isso, alinhar as expectativas para se adaptar à transformação digital é tão importante. Diante disso, a Engenharia não poderia ficar para trás, afinal, o avanço da tecnologia acarreta em novas ferramentas e estratégias para que os resultados na engenharia sejam ainda mais satisfatórios!
Por isso, não perca a oportunidade de aprender mais sobre esse assunto, clique na imagem:
Grad. em Engenharia Elétrica pela Universidade de Pernambuco. Trabalhou na empresa Poli Júnior Engenharia, tocando coordenação de projetos, comercial e atuando em marketing. Desenvolveu projeto de Startup junto ao Porto Digital do Recife com o programa de Incubação ao Projeto de Negócio Inovador. Possui certificação no programa MIT Teaching Lab, com Workshops de ciência e tecnologia imersivos em inglês, ministrados por graduandos do MIT. Estagiária na área de Produção e Otimização do Grupo Voitto.
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