Atuar de maneira consciente por meio da sustentabilidade já deixou de ser novidade quando estamos falando de negócios, não é mesmo?
Hoje, o termo que que vem liderando as conversas estratégicas nas empresas é o ESG (Environmental, Social and Governance ou Ambiental, Social e Governança).
Dessa forma, estamos falando de uma métrica que avalia, de perto, se as organizações estão sendo ecológicas e se cuidam de seus funcionários, clientes e comunidade.
Da mesma maneira, identifica qual é o sistema de políticas e práticas pelas quais as empresas são controladas.
A consultoria ACE Cortex analisou companhias em estágios iniciais e avançados que atuam no Brasil com base nos pilares de sustentabilidade ESG.
Então, neste artigo vamos discutir sobre o cenário encontrado nas pesquisas e, principalmente, as principais tendências de investimentos em ESG no país, por meio dos tópicos abaixo:
Preparado(a)? Então vamos lá!
O compromisso ESG (Ambiental, Social e Governança) é uma métrica que avalia, ao mesmo tempo, o quanto uma empresa está buscando maneiras de minimizar impactos ambientais, contribuir com as pessoas e manter os melhores processos.
O surgimento da sigla aconteceu em 2005, depois de uma iniciativa liderada pela ONU (Organização das Nações Unidas). No evento, cerca de 20 empresas de 9 países distintos se reuniram para discutir algumas diretrizes.
Dentre elas foram discutidas como as empresas poderiam incluir questões ambientais, sociais e de governança na gestão de ativos.
Ao final viram que a incorporação desses fatores no mercado gerava melhores resultados para a sociedade.
Dessa forma, engana-se quem pensa que sustentabilidade e lucratividade não podem andar juntos. E, as soluções ESG estão em alta para provar isso.
No Brasil, cerca de 46% dos empresários e funcionários afirmaram contar com programas ESG nas empresas que estão inseridos e 92% acreditam que as premissas ESG ditarão estratégias futuras de negócios.
De acordo com o relatório divulgado pela consultoria ACE Cortex, a Apple, Natura e Blue Sol Energia estão entre as organizações líderes que assumem responsabilidades ESG.
Ao todo, a ACE Cortex mapeou 343 empresas que já desenvolvem soluções baseadas nos princípios ESG. Dentre elas, 180 possuem foco no meio ambiente, 130 no impacto social que geram e 33 empresas desenvolvem mais soluções de governança.
As companhias que se destacam em ações que não impactam o meio ambiente desenvolvem, principalmente, soluções para a gestão de energia, como mobilidade elétrica e logística, controle de emissão de CO2, matrizes limpas, etc.
Já as empresas com destaque social são as edutechs (educação), healthtechs (saúde) e startups de cybersecurity (proteção de dados), sendo o setor de educação o mais aquecido.
Dentre elas, podemos citar: Gympass, Preta Hug, Digital Innovation One e outras.
As startups voltadas para a governança, que estão em menor número, são, basicamente, aquelas que atuam com a transparência corporativa e divulgação de dados, como a Glassdoor, Gove, Atlas Governance e outras.
As empresas que consideram os três pilares da sustentabilidade (Ambiental, Social e de Governança) têm atraído a atenção dos investidores.
Embora ainda haja muito a ser feito em relação ao tema no Brasil, a pandemia agiu como um catalisador para que as premissas em ESG recebessem os holofotes.
A importância das questões ambientais, sociais e de transparência corporativa estão mostrando, então, que as empresas podem aumentar seus lucros ao mesmo tempo em que cooperam para um futuro melhor. É o lucro combinado com propósito.
Os investidores estão demandando, cada vez mais, que as empresas atuem com diversidade, inclusão e relações de trabalho.
Da mesma maneira, que as companhias se voltem para as emissões de CO2, economia circular e se preocupem com as mudanças climáticas.
Já a governança, historicamente, é levada em consideração pelos investidores há muito tempo. No entanto, também foi acelerada pela pandemia.
É por meio deste pilar que os investidores avaliam o engajamento corporativo das organizações e checam os dados disponibilizados.
Grad. em Engenharia Química pela Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL-MG). Foi Diretora de Projetos e, posteriormente, Diretora Presidente na empresa júnior ProEQ Jr - Consultoria e Soluções em Engenharia Química. Também atuou como Assistente de Marketing no Centro Acadêmico de Engenharia Química e foi monitora da disciplina de "Transformações Químicas". Possui certificação em Produção de conteúdo, Marketing de conteúdo, Copywriting e Revisão de conteúdo. Especialista na produção de conteúdo na área de Pesquisa e Desenvolvimento do Grupo Voitto.
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