O RFID é uma tecnologia presente na leitura de etiquetas de comércios que tem um leitor, como, por exemplo, os supermercados.
Mas, você sabe como esse dispositivo funciona?
Neste artigo, vamos conhecer um pouco mais sobre RFID através dos seguintes tópicos:
Preparado para essa imersão de conhecimento? Então vem comigo!
fonte:cromaflex
O RFID é um dispositivo de radiofrequência, composto por uma antena que emite um sinal, um transceptor que faz tanto a leitura quanto a transferência do sinal e um transponder que é o objeto que responde ao sinal.
O acrônimo RFID Radio Frequency IDentification que, em tradução livre para o português, pode ser compreendido como método identificação por radiofrequência, que é justamente a definição da funcionalidade do dispositivo.
Mas, antes de entender melhor como essa tecnologia é utilizada nos dias atuais, vamos ver como e por que ela surgiu.
A tecnologia utilizada no RFID surgiu, como é conhecida atualmente, durante a Segunda Guerra Mundial. O seu desenvolvimento foi resultante, em grande parte, da disputa tecnológica nos meios militares.
Nos tempos de guerra a tecnologia foi amplamente utilizada como um radar, ou seja, eram emitidos sinais de radiofrequência que então eram refletidos por aeronaves. A reflexão do sinal por parte das aeronaves revela seus posicionamento, resultando, assim, em vantagem estratégica durante a guerra.
O início da tecnologia RFID foi interessante porém não permitia identificar se as aeronaves eram aliadas ou inimigas. Pensando nisso um físico escocês, Watson-Watt ou, como era denominado Sir Robert Alexander Watson Watt, desenvolveu o RFID ativo.
O RFID ativo trata-se de uma tecnologia muito similar ao RFID apresentado anteriormente. A única diferença é que os aviões tinham um aparato que quando recebessem o sinal de radiofrequência emitia outro como resposta. Desta forma, os aviões que não tinham a tecnologia RFID ativo, eram considerados todos inimigos.
A gama de aplicações da tecnologia é muito ampla nos dias de hoje. Entre os principais usos podem ser destacados:
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Um dos usos da tecnologia RFID mais presente na rotina do dia a dia é no comércio. É muito comum ver a tecnologia RFID sendo utilizada em etiquetas. As etiquetas RFID podem ser ativas ou passivas.
O princípio é similar ao que vimos anteriormente, as ativas respondem com uma frequência de identificação por rádio específica e as passivas respondem apenas com a reflexão do sinal.
Agora deve estar se perguntando, como funciona um sistema RFID nos dias de hoje? Do que ele é composto?
O funcionamento da tecnologia RFID é muito similar para todos os processos em que faz parte.
No caso das etiquetas a própria etiqueta é o transponder, no caso dos aviões o próprio avião é o transponder.
Sendo assim o leitor emite ondas de rádio que perturba, ou seja, energiza o transponder. A energização do transponder faz com que eles passem a emitir sinais e esses podem ser capturados pelos transceptores.
Conheça agora alguns tipos de etiquetas que utilizam a tecnologia RFID.
A tecnologia RFID permite o uso de dois tipos de etiquetas: as passivas e as ativas.
As passivas não emitem uma radiofrequência própria. Já as etiquetas ativas emitem radiofrequência própria. Geralmente são mais utilizadas as etiquetas ativas com radiofrequências de 433 MHz e 915 MHz.
Em geral, quanto maior o comprimento de onda das radiofrequências, maior a distância que podem realizar leituras. Frequências de 125 KHz conseguem alcançar a distância de até 10 cm. Já frequências de 960 MHz denominadas Ultra Alta Frequência (UHF) chegam a alcançar distâncias de 10 metros.
Quando as etiquetas, passivas ou ativas, são energizadas elas transmitem informações através do sinal de radiofrequência que emite ou por reflexão ou por serem ativas. Sendo assim, a energização das etiquetas é o papel fundamental para a transmissão de informações.
É importante salientar que a energização das mesmas é feita por um emissor de radiofrequência e as ondas de rádio para captura são detectadas também pelo leitor.
As etiquetas de radiofrequência tem ampla gama de aplicação. Em geral ela é utilizada para controle de fluxo de mercadorias, bens ou indivíduos.
Portanto, é muito útil para o monitoramento de qualquer objeto desde sua produção até a entrega dos mesmos ao destinatários. A utilização da etiqueta depende da faixa de frequência que ela vai emitir.
Etiquetas de baixas frequências podem ser utilizadas para monitorar e rastrear objetos ou animais.
Já as etiquetas de alta frequência, com frequência dez vezes maiores que as de baixa frequência, são utilizadas para transmissão de dados, controles de acesso como, por exemplo, estacionamentos e segurança em documentos.
Por fim, as etiquetas UHF podem ser utilizadas para rastrear praticamente qualquer tipo de objeto, controlar acesso de estoque, entre outras aplicações.
De forma geral existe uma maior agilidade, segurança e controle de todos os processos que envolvem desde a produção, passando pela estocagem até a entrega de produtos que significa, em outras palavras, maior redução de custos com retrabalhos e menores perdas durante o processo.
As principais vantagens estão listadas a seguir:
A maior desvantagem para quem utiliza um sistema RFID é o custo de implementação. Para um bom funcionamento é fundamental uma boa infraestrutura em sistemas da informação.
Vamos conhecer agora um pouco mais sobre uma das maiores aplicações do RFID: o controle de estoques.
fonte: BCS eventos
A tecnologia RFID revolucionou os mercados que envolvem cadeia de suprimentos, código de barra, número de série ou que envolvem, de alguma forma, o controle de estoque.
A tecnologia RFID permite além de reduzir os erros de controle de estoque, melhorar a sua precisão e, assim, diminuir os custos e otimizar o lucro.
As etiquetas permitem ter o controle preciso do estoque, provendo informações como quantidade, validade, número de entrada, saída e, assim, construir um estoque todo digitalizado que além de eficiente é em tempo real.
O funcionamento de tudo isso só é possível porque os leitores de RFID ligados aos computadores são capazes de transmitir um sinal, uma informação, de cada item do estoque.
Como pode ser percebido a tecnologia de RFID permite um controle total de estoque que facilita a atuação tanto de forma preditiva como preventiva para a tomada de decisões. Imagine, por exemplo, um estoque de wearables.
Através do uso de etiquetas é possível saber qual a quantidade de entrada e saída de cada um dos produtos diariamente.
O gerenciamento é uma das principais características para qualquer um que busca excelência.
Sem gerenciamento do tempo não existe um planejamento. Sem planejamento não existem avaliação de possibilidades. Poucas possibilidades de ação resultam, por sua vez, em menores probabilidades de sucesso.
O gerenciamento do controle de estoques permite saber importantes informações como, por exemplo, qual é o produto mais vendido. Além disso permite identificar lotes com defeito, períodos de validade, entre outras informações cruciais para um bom funcionamento do controle da qualidade.
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Thiago é engenheiro de produção, pós-graduado em estatística e mestre em administração pela UFJF. Especialista Black Belt em Lean Six Sigma, trabalhou na Votorantim Metais e MRS Logística, onde foi gestor e especialista em melhoria contínua. Com certificações MOS® e Auditor Lead Assessor ISO 9001, atuou em projetos de consultoria e ministrou treinamentos e palestras em congressos como ENEGEP e Six Sigma Brasil. Professor nas áreas de Gestão e Empreendedorismo, é fundador do Grupo Voitto e mentor de empresas, dedicando-se à liderança executiva da Voitto, com a visão de torná-la a maior escola online de gestão do Brasil.
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