O Power BI é uma ferramenta muito poderosa e está cada vez mais sendo difundida nas empresas. Nele é possível trabalhar com diversos segmentos e hoje trataremos de indicadores financeiros no Power BI .
É possível criar dashboard para analisar indicadores de atividades e rentabilidade, por exemplo.
Quer saber quais outros indicadores podemos analisar com essa ferramenta tão poderosa? Neste artigo mostraremos 15 indicadores para você! Você lerá sobre:
O Power BI é uma ferramenta da Microsoft de Business Intelligence, ou inteligência de negócios.
Tem por objetivo auxiliar na tomada de decisão a partir da criação de relatórios e dashboards visuais e interativos, extraindo dados de planilhas e bases de dados, como o Excel.
Com o Power BI é possível fazer uma melhor gestão do negócio, pois com ele o trabalhador é capaz de entregar a informação certa para a pessoa certa.
Indicadores financeiros são métricas calculadas a partir de dados extraídos do DRE (Demonstrativo de Resultado do Exercício).
Sendo assim, os indicadores financeiros estão no nível estratégico de uma organização, pois auxiliam aos cargos mais altos a terem noção do que deve ser feito, como a empresa está atualmente e qual caminho ela deve tomar.
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Esse tipo de indicador, tem como objetivo avaliar e metrificar a capacidade de crescimento sustentável e analisar o grau de endividamento de uma dada empresa.
Com ele é possível observar se a empresa terá condições de gerar capital suficiente para arcar com suas despesas e custos.
Apontam o lucro da empresa em relação a receita obtida através de todas suas entradas, sejam elas vendas ou investimentos.
Indica se a empresa está apta a viabilizar o orçamento do negócio, se a empresa conseguirá arcar com suas obrigações no tempo avaliado, tempo esse que geralmente analisa o curto prazo.
Responsável por indicar, em um dado período de tempo, o quanto a empresa teve lucro. Ele relaciona dados do DRE com a receita líquida da empresa.
Tem por objetivo metrificar o tempo estabelecido para que contas sejam transformadas em vendas ou dinheiro no caixa da empresa.
Com a volatilidade do mercado hoje, tudo que der para ser previsto a fim de mitigar ou dirimir os erros deve ser feito.
Com isso, indicadores, projeções e outros meios para análise que temos devem ser aproveitados.
Uma tomada de decisão equivocada pode colocar toda a empresa no vermelho e o responsável corre o risco de ser demitido.
Para evitar cenários como esse, é de suma importância acompanhar tudo que ocorre na gestão e isso é possível a partir dos indicadores financeiros.
Com eles é possível aumentar o campo de visão, fazendo com que as atitudes tomadas sejam mais assertivas e no longo prazo o planejamento fica cada vez mais eficaz e a tendência é que os erros diminuam.
Não existe uma receita de bolo. Cada empresa almeja um lugar diferente e para isso deve seguir caminhos distintos.
O primeiro passo é saber quais são os objetivos da corporação, se é aumentar o lucro, diminuir os custos, ou por exemplo, aumentar as vendas.
Depois disso, é importante organizar a informação e mantê-la de forma correta para que todos tenham acesso aos seus objetivos. Apesar de parecer simples, é de extrema importância questões como essas para facilitar o estudo.
Todos esses indicadores podem estar presentes em planilhas, no Excel, ou até mesmo em um software de gestão.
Um software de gestão financeira é um sistema que oferece meios para organizar as finanças e automatizar tarefas. Por meio destas plataformas é possível organizar e centralizar informações da empresa em um mesmo ambiente. São exemplos de softwares:
Representa o percentual da venda de um único produto ou serviço que irá contribuir para a empresa pagar todos os seus custos, e despesas, fixas ainda gerando lucro.
Independentemente se a empresa vende seus produtos ou serviços em larga escala, isso não quer dizer que ela está dando lucro. A Margem de Contribuição que analisará isso.
Margem de Contribuição = Preço de Venda - (Custo Variável + Despesa Variável)
Apresenta o valor final das vendas, deduzindo as despesas e impostos.
Margem Líquida = (Lucro Líquido / Receita de Vendas Líquida) x 100
Também conhecida como LAJIR (Lucro Antes de Juros e Imposto de Renda), significa em inglês Earning Before Interests, Taxes, Depreciation and Amortization.
Representa o valor gerado em caixa de uma empresa, desconsiderando os efeitos financeiros e pagamentos tributários.
EBITDA = Lucro Operacional Líquido + Depreciação + Amortização
Metrifica a capacidade de pagamento da empresa no curto prazo.
Quando abaixo de 1,0, o índice significa que os ativos de curto prazo não são suficientes para arcar com seus passivos de curto prazo, apontando um desbalanceamento entre seus pagamentos e recebimentos.
Índice de Liquidez Corrente = Ativo Circulante / Passivo Circulante
O valor médio de vendas em um dado período.
Um ticket médio alto, auxilia na redução do CAC (custo de aquisição de cliente).
Apesar de parecidos, lucro e lucratividade possuem definições diferentes.
Enquanto lucro está atrelado ao valor recebido descontando suas saídas. A lucratividade apresenta a porcentagem de rentabilidade do empreendimento.
Lucratividade = Lucro Líquido / Vendas
Corresponde ao somatório de todas as vendas dos produtos ou serviços em um determinado período.
Em resumo, é toda quantia monetária que agrega o caixa da empresa a partir da atividade fim do negócio.
O lucro bruto é o resultado da subtração entre o valor arrecadado do produto ou serviço, e todos os custos para produzi-lo.
Lucro Bruto = Receita total - Custos Variáveis
Já o lucro líquido é mais direto. É o resultado contábil final da empresa. São considerados todos os custos e diminui de todo o valor arrecadado. Com ele é possível ter uma visão real do cenário atual.
Lucro líquido = Receita total - Custo total
Todo o valor propriamente dito que está na empresa.
Não é um indicador para medir se a empresa está conseguindo arcar com todas as suas responsabilidades, já que pode ter um valor em caixa na companhia e as dívidas estão maiores do que ela obtém.
VPL, ou valor presente líquido, tem por definição o valor presente dos pagamentos futuros descontando uma taxa de custo de capital, podendo ser a inflação por exemplo.
É utilizado para analisar a viabilidade de um investimento. Serão analisados os fluxos de caixa de um investimento, com uma determinada taxa, que é a taxa mínima de atratividade (TMA), cada investidor possui a sua.
Esses valores são trazidos para a data presente, para ver quanto o dinheiro está valendo na data que é feita a análise, e se o valor do VPL for positivo, o investimento é viável, caso o VPL seja negativo, não é recomendável.
A taxa interna de retorno (TIR) é uma taxa diretamente ligada ao VPL., pois é a taxa que zera o VPL.
Ela indica que quando o VPL é zero o valor investido foi retornado, ou seja, ela avalia o percentual de retorno de um dado investimento.
Agora, para ter como base qual taxa a TIR deve atingir, ela é comparada à TMA do investidor. Se a TIR for maior que a TMA, o investimento é válido.
A taxa interna de retorno pode ser entendida como a taxa de crescimento esperado de um investimento.
O payback, ou payback time, é o indicador que diz o tempo que passará até que um investimento dê lucro que seja igual ao valor investido. Ou seja, até o investimento passar a se pagar.
É um dos indicadores mais fáceis de calcular e nos dá ideia de liquidez e risco do investimento.
Existem dois tipos de payback, o simples e o descontado.
O payback simples não considera o valor do dinheiro no tempo, e por conta dessa falta de equivalência das taxas de acordo com o tempo, alguns estudiosos desconsideram esse modelo.
Já o payback descontado considera a TMA do investidor, e com isso, todo fluxo de caixa recebe um desconto no valor com base no período específico. Isso torna o resultado mais confiável.
Ponto de equilíbrio, ou Break Even Point (BEP), é a quantidade mínima de receitas que uma empresa precisa para cobrir todas as suas saídas, sejam elas custos ou despesas.
Ponto de Equilíbrio = Despesas Fixas / Margem de contribuição
Vem do inglês, Return on Investment, que significa retorno sobre o investimento.
Ele mostra quanto dinheiro está entrando ou saindo com os investimentos.
Com ele é possível ver qual atividade valeu a pena tendo um retorno positivo, seja ele qual for, uma publicidade, ou uma captação maior de clientes, ou qualquer outra.
ROI = (Ganho Conquistado - Investimento Inicial) / Investimento Inicial
Os custos totais apresentam quais são todos os custos de uma empresa, seja ele fixo ou variável.
Os custos fixos são aqueles que não têm variação no seu valor, independente da quantidade produzida.
Já os custos variáveis são aqueles que têm uma oscilação proporcional de acordo com o volume da produção.
Não é necessário priorizar uma ferramenta, elas não devem ser encaradas como concorrentes e sim como complementares. O ideal para empresa é trabalhar com ambas.
O BI, diferente de um software de gestão financeira, irá trazer a realidade diária da empresa. Com ele, os responsáveis irão acompanhar como está o andamento dos KPI's (Key Performance Indicator), traduzindo os indicadores de desempenho.
Enquanto isso, um software de gestão financeira irá auxiliar no planejamento estratégico, orçamentário e analisar indicadores mensalmente.
Um não substitui o outro, fazendo o uso de ambos, a análise financeira é mais assertiva e completa, além de proporcionar ao tomador de decisão a oportunidade de ser mais bem sucedido com todas as informações que estarão disponíveis a ele.
Quando se trabalha em um ambiente organizado, se torna mais fácil encontrar as informações necessárias.
Com um ambiente virtual propício e com todos os indicadores necessários visíveis à disposição do gestor, a tomada de decisão fica mais rápida e embasada.
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Thiago é engenheiro de produção, pós-graduado em estatística e mestre em administração pela UFJF. Especialista Black Belt em Lean Six Sigma, trabalhou na Votorantim Metais e MRS Logística, onde foi gestor e especialista em melhoria contínua. Com certificações MOS® e Auditor Lead Assessor ISO 9001, atuou em projetos de consultoria e ministrou treinamentos e palestras em congressos como ENEGEP e Six Sigma Brasil. Professor nas áreas de Gestão e Empreendedorismo, é fundador do Grupo Voitto e mentor de empresas, dedicando-se à liderança executiva da Voitto, com a visão de torná-la a maior escola online de gestão do Brasil.
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