O que é Mercado de Carbono?
Como o Mercado de Carbono funciona?
Quais são os tipos de negociação de carbono?
Qual é a importância de regular o Mercado de Carbono?
Essa é a trilha para o sucesso!

Você sabe como funciona o Mercado de Carbono? Conheça esse mecanismo!

A possibilidade de negociar créditos de carbono já é uma realidade: conheça o mercado de carbono e suas principais implicações.

Thiago Coutinho
Por: Thiago Coutinho
Você sabe como funciona o Mercado de Carbono? Conheça esse mecanismo!

A emissão de gases que geram o efeito estufa é uma preocupação mundial, que envolve diversos setores da sociedade, inclusive o industrial, que tem grande contribuição para esse acontecimento e até mesmo agravamento da situação. 

Pensando nisso, foi criado o mercado de carbono, visando responsabilizar e conscientizar todas as partes envolvidas nesse processo para a redução da emissão desses gases e aumento da sustentabilidade.

Você sabe o que é e como funciona esse comércio de emissões de carbono? Se sua resposta for não, não se preocupe, pois iremos aumentar sua compreensão sobre esse assunto a partir dos seguintes tópicos:

  • O que é Mercado de Carbono?
  • Como o Mercado de Carbono funciona?  
  • Quais são os tipos de negociação de carbono? 
  • Qual é a importância de regular o Mercado de Carbono? 
  • Essa é a trilha para o sucesso!

Vamos à leitura?

O que é Mercado de Carbono? 

De modo objetivo, o mercado de carbono é um mecanismo criado para regular a emissão de carbono, sendo um sistema de comércio da compensação do mesmo. Ou seja, o objetivo é controlar essa emissão para que o efeito estufa seja amenizado. 

Esse mercado foi um dos principais assuntos discutidos na COP 26 (Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas) , que ocorreu em 2021, e teve como principal objetivo a reflexão sobre mudanças do clima.

Vale ressaltar ainda que, o mercado de carbono funciona através da negociação de créditos de emissão, onde as empresas que não atingiram o limite podem conceder esses excedentes para as que ultrapassaram o mesmo.

Essas metas foram propostas no Protocolo de Kyoto em 1997, tais que visam reduzir os gases do efeito estufa em 5,2%, a partir do que foi elaborado o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo, que regula as trocas de créditos.

Muito interessante, não é mesmo?

No próximo tópico, descubra mais detalhes sobre como é o funcionamento do mercado de carbono e quais são as suas principais implicações, não deixe de conferir! 

Como o Mercado de Carbono funciona?  

O funcionamento do mercado de carbono é em teoria bem simples, pois trata-se da negociação de créditos de carbono excedentes entre as empresas, tal que a empresa que não atingiu o limite vende para a que excedeu o mesmo.

Vale ressaltar que um crédito de carbono equivale a 1 tonelada de Gases do Efeito Estufa (GEE) emitidos, e cada empresa tem um limite de emissão desses gases calculado de acordo com a análise da atividade produtiva da mesma.

Diante disso, a negociação desses créditos é uma forma de regulação do mercado de carbono e ainda, uma maneira de compensação da emissão desses gases poluentes.

Além disso, essa negociação tem umamovimentação bilionária anualmente, tendo por base que o preço de um crédito de uma tonelada de emissão varia de valor entre US$1 e US$137, tendo uma média de US$10. 

Apesar desse sistema, o ideal ainda não está tão perto de ser alcançado. Segundo as proposições do Acordo de Paris, deveria ocorrer uma redução anual de 1 a 2 toneladas, para que os níveis de emissão de GEE sejam regressivos.

No entanto, mecanismos para estimular essa busca por uma situação mais estável estão sendo desenvolvidos até mesmo dentro do mercado de carbono. Por isso, confira no próximo tópico alguns desses tipos.

Quais são os tipos de negociação de carbono?

Todo mercado precisa de um sistema que o regule para que seu funcionamento seja feito da melhor forma possível. E para o mercado de carbono, não poderia ser diferente!

Antes de entender os tipos de mercado que existem, vale definir o conceito de neutralidade do carbono que é um ponto chave para essas estratégias: tal, pode ser definido como a iniciativa pela busca de zerar as emissões de carbono. 

Diante disso, essa neutralização pode ser dada tanto por ações específicas quanto pela negociação no mercado pela aquisição de créditos. Logo, isso é visto nas 2 principais estratégias de mercado, por isso, confira quais são elas:

Mercado Voluntário 

Os mercados em que o funcionamento é feito de forma voluntária são aqueles em que qualquer instituição ou pessoa da sociedade pode participar por vontade própria e contribuir para a redução das GEE.

Dessa forma, os sistemas são submetidos a taxações por unidades desses gases, onde ocorre uma precificação de carbono pelo Estado e eles adquirem créditos para fazer sua parte e na busca pelo conceito de baixo carbono.

Mercado Regulado 

Os mercados regulados de carbono são aqueles em que há metas de redução estabelecidas para toda empresa inserida no ramo empresarial industrial e que contribui para a emissão de carbono.

Dessa forma, os créditos de carbono negociados são aqueles que não atingem a meta da empresa e que podem ser adquiridos por aquela que excedeu esse limite, sendo assim um sistema de compensação.

Ainda não há sistema nacional de redução de Carbono no Brasil estabelecido de forma regulada, mas já existe um projeto de lei que visa a implementação futura do mesmo no país.

Ficou bem mais claro, certo? Para finalizar, não deixe de investir na leitura do tópico a seguir que vai ressaltar os principais pontos de importância desse sistema de registro da emissão de carbono!

Qual é a importância de regular o Mercado de Carbono?

É fato que reduzir os gases do efeito estufa é essencial para a manutenção da estabilidade ambiental e para a redução das implicações negativas do efeito estufa. Entretanto, a importância não se restringe apenas a isso, podemos ainda destacar:

1.Sustentabilidade empresarial

As empresas do século XXI estão cada vez mais preocupadas com a sustentabilidade, pois, os recursos devem ser aproveitados da melhor forma, pensando em fatores como a mudança climática e suas consequências.

Por isso, a busca por ser uma empresa carbono zero é algo que cresce cada vez mais e é muito bem visto pelo consumidor, afinal, todos devemos prezar pelo meio ambiente e ser uma empresa sustentável é agregador.

 2.Confiabilidade e Segurança empresarial

O mercado de carbono, principalmente o regulado, é muito importante para se certificar que uma empresa cumpre sua responsabilidade dentro da redução de GEE e contribui positivamente com a sociedade.

Diante disso, a credibilidade da empresa é ressaltada e ainda, a segurança empresarial é reforçada, visto que há uma fiscalização de que os procedimentos estão dentro dos esperados.

3.Criação de offsets (compensação) 

Os mecanismos de compensação são muito bem vistos em situações em que os resultados não são tão previsíveis e algo precisa ser estabelecido para que a regulação seja feita.

Isso, por sua vez, contribui para a redução da pegada de Carbono, que é uma métrica que mensura a produção de carbono por nós e pela área industrial como um todo,  como uma mensuração total dos GEE emitidos.

4.Desenvolvimento sustentável

A sustentabilidade é uma grande meta mundial para diversas áreas de desenvolvimento humano e empresarial. Por isso, é tão importante promover mecanismos que visam isso, como o mercado de carbono.

Além disso, vale ressaltar que essa prática incentiva a conservação ambiental, pois a redução da queima e desperdício de recursos é priorizada e ainda, a transição energética para o modo sustentável é estimulada.

5. Estímulo empresarial

O Mercado de carbono estimula as empresas a tomar medidas e ações criativas e inovadoras para a redução de emissões de Gases do Efeito Estufa, o que é muito positivo para a criação de novas soluções de desenvolvimento sustentável.

Além disso, a negociação de créditos de carbono estimula a competitividade empresarial, fazendo com que as empresas criem mecanismos que evitem grandes aquisições de créditos de carbono, pois é algo muito disputado e que pode custar muito para a empresa.

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Thiago Coutinho

Thiago Coutinho

Thiago é engenheiro de produção, pós-graduado em estatística e mestre em administração pela UFJF. Especialista Black Belt em Lean Six Sigma, trabalhou na Votorantim Metais e MRS Logística, onde foi gestor e especialista em melhoria contínua. Com certificações MOS® e Auditor Lead Assessor ISO 9001, atuou em projetos de consultoria e ministrou treinamentos e palestras em congressos como ENEGEP e Six Sigma Brasil. Professor nas áreas de Gestão e Empreendedorismo, é fundador do Grupo Voitto e mentor de empresas, dedicando-se à liderança executiva da Voitto, com a visão de torná-la a maior escola online de gestão do Brasil.

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