"Todo engenheiro de sucesso foi uma criança curiosa!". Esta afirmação pode parecer um pouco ousada e até mesmo exagerada, não é mesmo? Afinal, profissionais bem sucedidos de diversas áreas foram crianças que se perguntavam o porquê de tudo. Porém, a engenharia tem um ligação um pouco mais estreita com toda essa curiosidade, relação essa que fica muito evidente na engenharia reversa.
A resposta para esta relação entre engenharia e o mundo infantil é simples. Toda criança, em algum momento da sua infância, já desmontou ou teve a intenção de desmontar um objeto para descobrir como ele funciona, seja um brinquedo ou até mesmo o primeiro computador. Logo, mesmo sem saber, eles estavam praticando o que chamamos de engenharia reversa.
Então, se você ficou curioso para saber mais sobre o que é Engenharia Reversa, continue lendo este artigo. Nós também vamos te contar qual a origem desse conceito e como esta prática pode te auxiliar no seu dia a dia.
Vamos lá?
Ao contrário do que muitas pessoas pensam, a Engenharia Reversa não é sinônimo de Reengenharia, mas sim parte de todo o conceito que abrange esta área de conhecimento.
Logo, podemos dizer que a engenharia reversa é o estudo de um objeto, sistema ou dispositivo para saber como foi criado, qual a tecnologia utilizada e como é possível criar um outro melhor a partir da sua análise.
Em relação à sua origem, não há um período exato para o surgimento da Engenharia Reversa, mas essa brincadeira de criança virou assunto sério na Segunda Guerra Mundial quando os japoneses começaram a estudar a tecnologia utilizada nas armas e em outros equipamentos militares dos seus inimigos.
Além de suas aplicações históricas e tecnológicas, a Engenharia Reversa desempenha um papel fundamental no setor de negócios e da inovação. Empresas de tecnologia frequentemente utilizam a Engenharia Reversa para analisar produtos concorrentes e identificar oportunidades de melhoria ou diferenciação.
Um exemplo, ao dissecar um novo gadget, uma empresa pode entender quais tecnologias e estratégias de mercado foram empregadas pelos seus concorrentes para criar aquele produto e, com isso, desenvolver um novo produto que ofereça características superiores ou atendam a necessidades não satisfeitas.
Essa prática é aplicada no desenvolvimento de produtos em setores como eletrônicos, software e até mesmo moda, onde o design e a funcionalidade são continuamente aprimorados e transformados.
O uso da Engenharia Reversa sempre foi muito questionado no meio industrial. Afinal, quando o assunto é o famoso "Copia mas não faz igualzinho", sempre surge uma dúvida sobre a idoneidade do que foi feito.
Porém, para a maioria dos estudiosos deste assunto, a Engenharia Reversa não é considerada ilegal, pois se trata apenas do estudo daquilo que foi feito, além de ser uma área de conhecimento que abre caminho para o surgimento de novas tecnologias.
Você já parou para analisar que o lançamento de um produto de sucessosempre vem acompanhado do lançamento de produtos semelhantes e oriundos de outras marcas?
Isto acontece porque muitas indústrias, como as companhias de telefonia, utilizam a Engenharia Reversa para o desenvolvimento de novos produtos a partir da tecnologia criada por empresas concorrentes.
Do ponto de vista econômico, essa técnica é positiva porque não é necessário investir em pesquisas para a criação de novas tecnologias. De acordo com uma perspectiva estratégica, a chance desse produto fazer sucesso, neste caso, é grande, visto que a empresa concorrente conseguiu conquistar clientes com o mesmo tipo de produto.
Contudo, essa prática de benchmarking não possui uma boa aceitação em todas as partes do mundo. Nos Estados Unidos, por exemplo, a lei "Digital Millennium Copyright Act" restringe o uso de Engenharia Reversa na área de informática, sendo permitido apenas a análise de compatibilidade de software e hardware.
Não tem como falar sobre as aplicações da Engenharia Reversa sem citar a Engenharia de Software, afinal, na área de programação, a engenharia reversa é objeto de estudo de áreas essenciais, como na descoberta do funcionamento do software de empresas concorrentes e para elaboração de novos programas a partir de softwares com tecnologia ultrapassada.
Além disso, a Engenharia de Software é uma área estritamente ligada a linguagens de programação, banco de dados e padrões de projeto de software. Dessa maneira, a Engenharia Reversa pode ser dividida em duas áreas:
Agora que você já sabe o que é Engenharia Reversa, esse conceito não precisa ser apenas aplicado na indústria ou uma lembrança das brincadeiras de infância. Você pode e deve utilizar essa técnica no seu dia a dia para facilitar a sua capacidade de aprendizado.
Por exemplo, se você quer estudar para passar em um concurso público mas não possui muito tempo hábil para se dedicar, procure seguir os seguintes passos:
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Graduanda de Engenharia Mecatrônica pelo Instituto Federal do Sudeste de Minas Gerais. Possui certificação nos cursos de Black Belt em Lean Seis Sigma, Implantação do Programa 5S, Produção de Conteúdo Web e planeja seguir carreira na área de Gestão. Foi bolsista de Iniciação Científica em um projeto voltado para a construção de um robô agrícola. Também participou do programa de Treinamento Profissional na qual pode desenvolver suas habilidades com ferramentas estatísticas. Estagiária na área de Pesquisa e Desenvolvimento do Grupo Voitto.
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