Como é possível ganhar dinheiro com a bolsa de valores? Talvez a resposta mais óbvia (e menos esclarecedora) seja: compre ações mais baratas e as venda quando estiverem mais caras, e é justamente sobre isso que trata o Value Investing.
Mas como entender quais ações estão caras e quais estão baratas? A resposta para essa pergunta não é tão simples, mas entre as diferentes técnicas e modalidades, algumas se provaram vencedoras com o tempo.
Esse é o caso do Value Investing, uma modalidade fundamentalista de investimentos que traz como representantes dos seus vencedores de longo prazo grandes investidores, como o bilionário Warren Buffet.
Sendo assim, o Value Investing é ideal para aqueles investidores que querem alternativas para lucrar em um intervalo maior de tempo e com uma estratégia que faça sentido (com uma mentalidade de sócio).
Além disso, essa estratégia pode ser executada por investidores com diferentes quantidades de capital, permitindo que você comece pequeno e faça o seu dinheiro trabalhar para você.
Porém, há muita confusão sobre o que é o verdadeiro Value Investing, e muitas vezes é oferecido ao leitor apenas definições vagas e imprecisas com jargões e promessas, e o deixando na verdade com mais dúvidas.
Por isso, no texto de hoje vamos falar sobre a natureza do Value Investing, dos conceitos e filosofias de Benjamin Graham, até uma noção sobre os fatores de risco de Fama e French.
Quer aprender sobre isso tudo e muito mais? Não deixe de acompanhar os tópicos abaixo até o final:
● O que é value investing?
● Como aplicar o value investing?
● Case de Sucesso: Warren Buffett
Da tradução literal, “investimento em valor”, Value Investing é uma estratégia de investimento baseada em comprar ações as quais o valor de mercado (ou preço) seja menor do que os seus valores intrínsecos.
Desenvolvido inicialmente por Benjamin Graham, o mentor e professor de Warren Buffett, e David Dodd, ainda no início do século passado, o Value Investing consiste na compra de ações dentro de uma margem de segurança.
A margem de segurança é justamente a diferença entre o valor (intrínseco) e o preço de algo. Por isso, a análise fundamentalista é fortemente pautada nesses princípios.
Imagine, por exemplo, que alguém comprou um celular novo, e que atualmente ele vale R$1.000, mas essa pessoa precisa pagar uma dívida rapidamente e, por isso, resolveu vendê-lo para você por R$700.
Nesse exemplo, você possui uma margem de segurança de R$300 na compra do celular. No Value Investing esse mesmo princípio é posto em prática no mercado financeiro para buscar lucros com a venda de ações.
Assim, é possível abordar a estratégias de duas maneiras diferentes:
● Deep value investing: que se baseia em aplicar o conceito de margem de segurança em qualquer empresa depreciada, estando disposto inclusive a assumir maior risco.
● High quality investing: essa abordagem foca em empresas de alta qualidade, com bons indicadores e um valuation saudável, mas que ainda assim tenha os preços das ações menores que o seu valor intrínseco (estratégia muitas vezes atrelada ao buy and hold).
Um entendimento mais moderno e quantitativo sobre o Value Investing pode ser obtido com a explicação da diferença no retorno das ações por meio de fatores: o Factor Investing.
Nesse sentido, os fatores nos ajudam a entender e dissecar o retorno gerado por uma ação. Atualmente se conhece diversos fatores como: tamanho, volatilidade, momento, qualidade, crescimento e valor.
Esclarecido em 1993 por Eugene F. Fama e Kenneth B. French, o fator valor gera um prêmio de maior expectativa de retorno, explicando cientificamente o método que já era utilizado por Graham e Dodd.
Mas o que exatamente é o fator valor, e como aplicar o Value Investing sabendo de tudo isso? Continue acompanhando esse artigo para entender!
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Uma vez entendido o conceito de Value Investing, o próximo passo é compreender como aplicá-lo na prática.
O primeiro passo é entender como funciona o mercado financeiro como um todo, conhecendo os diferentes tipos de investimentos, como renda fixa e principalmente, o mercado de ações.
Após isso, é fundamental que se esteja com a gestão financeira organizada, afinal, da mesma forma que vamos procurar empresas financeiramente saudáveis, no geral é preciso poupar dinheiro para investir.
Garantido esses pré-requisitos, a parte difícil do Value Investing é ser capaz de determinar o valor justo de uma ação e conseguir comprá-las por um preço mais baixo do que esse valor.
Para isso, diversas técnicas diferentes são possíveis, sendo comum que os investidores utilizem métricas fundamentalistas e tentem realizar o valuation da ação.
Confira abaixo alguns dos indicadores fundamentalistas mais importantes para ajudar a determinar o valor intrínseco de uma ação:
● P/L: Preço/ Lucro;
● P/VP: Preço/ Valor patrimonial;
● ROA: Lucro Líquido/ Ativo (Return On Assets);
● ROIC: NOPAT/ Capital Investido (Return On Invested Capital);
● ROE: Lucro Líquido/ Patrimônio Líquido (Return On Equity);
● EV/EBIT: Enterprise Value/ EBIT;
● EV/EBITDA: Enterprise Value/ EBITDA;
● EV/SALES: Enterprise Value/ Vendas.
Essas são apenas algumas das diversas métricas possíveis. É comum ainda que se faça análise da liquidez da empresa, com índices como a Liquidez Geral ou a Liquidez Corrente, e indicadores utilizando os dividendos.
O mais importante é que se faça um estudo para investir de forma consciente, e que se tenha paciência para que os juros compostos atuem a seu favor (o tempo e a consistência são tão importantes quanto uma boa análise).
Por fim, não é possível falar de Value Investing sem citar o seu maior case de sucesso, o investidor bilionário Warren Buffet.
Estando sempre entre os homens mais ricos do planeta, o presidente e principal acionista da holding Berkshire Hathaway comprou sua primeira ação ainda aos 11 anos, em 1941.
Aluno de Graham, Buffett é um defensor do Value Investing, sendo adepto da análise fundamentalista, na qual ele analisa ações com mentalidade de sócio, buscando entender o seu real valor.
Merecendo o mérito pela sua genialidade, Warren Buffett é fruto do tempo e dos juros compostos. Afinal, há investidores que ultrapassaram o seu retorno histórico de aproximadamente 22% ao ano, mas nenhum se tornou mais rico que ele (mais de 99% de sua fortuna foi acumulada após os 50 anos, e ele é milionário desde os 30!).
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Thiago é engenheiro de produção, pós-graduado em estatística e mestre em administração pela UFJF. Especialista Black Belt em Lean Six Sigma, trabalhou na Votorantim Metais e MRS Logística, onde foi gestor e especialista em melhoria contínua. Com certificações MOS® e Auditor Lead Assessor ISO 9001, atuou em projetos de consultoria e ministrou treinamentos e palestras em congressos como ENEGEP e Six Sigma Brasil. Professor nas áreas de Gestão e Empreendedorismo, é fundador do Grupo Voitto e mentor de empresas, dedicando-se à liderança executiva da Voitto, com a visão de torná-la a maior escola online de gestão do Brasil.
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