Você já pensou em ser sócio de uma empresa de sucesso? Quis receber aluguéis mensais, mesmo sem dinheiro para comprar um imóvel? Sabe que é possível investir no exterior morando no Brasil? Essas são algumas das possibilidades que a renda variável proporciona.
Por mais que muitas pessoas pensem que as aplicações em renda variável são extremamente arriscadas e complexas, não é bem assim! Acompanhe este artigo e desvende os principais mistérios desse tipo de investimento nos seguintes tópicos:
A renda variável é composta por um conjunto de aplicações financeiras cujo o retorno não pode ser calculado no momento do investimento. Seus rendimentos são voláteis, por isso é considerada como uma modalidade arriscada.
Os preços dos ativos podem oscilar de acordo com tendências político-econômicas e especificidades dos setores. Também pelo gerenciamento interno de empresas e fundos, além do desempenho dos concorrentes.
Os investimentos em renda variável são ideias para pessoas que tem foco no longo prazo. Isso acontece pelo fato de que quanto mais tempo o valor ficar aplicado, menos sofrerá com as oscilações momentâneas, como: preço atual do dólar, eleições e falhas pontuais de gestão.
Como você já sabe, não há previsibilidade de retorno nos investimentos de renda variável. Sendo assim, essa é uma de suas principais diferenças para a renda fixa. Na maioria das aplicações deste segundo grupo é possível saber o retorno no momento da compra. Quando não, sabe-se ao menos que o retorno será positivo.
Além disso, enquanto a renda variável é ideal para o longo prazo, a renda fixa é a melhor opção para investimentos de curto prazo. Por serem mais seguras e não sofrerem muitas oscilações, elas garantem uma rentabilidade positiva mesmo em curtos períodos de tempo.
No entanto, há uma modalidade de aplicação de renda variável chamada Day Trade. Esta consiste na compra e venda de ativos no mesmo dia. Segundo a Clear Corretora, essa é uma das profissões em alta em 2020.
Você deve estar se perguntando: se não é possível saber quanto de retorno, como funciona o seu cálculo? Confira no tópico a seguir!
Por mais que não haja previsibilidade do retorno da renda variável, é possível fazer projeções. Estas devem ter como base a expectativa do mercado de renda variável, o desempenho das empresas, a taxa de juros, a inflação e o câmbio, por exemplo.
Apesar de inúmeras variáveis afetarem o preço dos ativos, é importante se atentar se todos possuem expectativas confiáveis. A análise individual e também do desempenho histórico de cada uma delas torna o estudo mais concreto.
Mas afinal, quais são os ativos financeiros da renda variável? Confira no próximo tópico.
Os ativos de renda variável são negociados no mercado financeiro através da Bolsa de Valores. Para ter acesso a esses investimentos é necessário ter conta em uma corretora de valores mobiliários.
Mas antes, confira quais são os principais tipos de produtos de renda variável.
Os ativos financeiros mais populares da renda variável são as ações. Essas, são emitidas por empresas e negociadas na bolsa de valores. Investindo em ações você se torna dono de uma parte da organização.
Normalmente, as empresas emitem ações com intenção de captar recursos para expansão, investimentos em infraestrutura e até mesmo ampliação da capacidade produtiva. Para receber os retornos dessas aplicações o pensamento no longo prazo é muito importante.
Como você deve pensar, o que é feito com o lucro dessas empresas? Quando não reinvestidos na própria organização, eles são distribuídos aos acionistas. Por isso, eles recebem uma parcela proporcional à suas ações em forma de dividendos ou juros sobre capital próprio.
Se você acredita que aluguéis mensais são um ótimo complemento de renda e não possui dinheiro para comprar um imóvel, os FIIs são perfeitos para você. Esse produto é composto por um grupo de pessoas que juntos são donos de ativos do setor imobiliário.
Para gerir o dinheiro desse conjunto de pessoas há um gestor responsável pela estratégia de novas aquisições, de pagamentos de dividendos mensais e também pelos contratos de aluguel das propriedades.
Os aluguéis mensais são proporcionais à cotas que você possui. Outra grande vantagem desse investimento é a isenção de imposto de renda (IR) sobre esses recebimentos. No entanto, caso no momento em que decida vender a sua cota, haja uma valorização da mesma, há cobrança de IR sobre essa diferença.
Assim como os FII, os Fundos de Investimento são compostos pela junção do capital de diversas pessoas. Também são caracterizados como boas opções para quem quer terceirizar a gestão financeira.
Os FI podem ser diversificados em todas as modalidades de aplicações financeiras (Fundos de renda fixa, Fundos de ações, Fundos Híbridos, etc).
Por isso, se atente à estratégia de investimentos antes de escolher um. Outro ponto que merece atenção são as taxas de administração cobradas pelos gestores.
Você já deve ter escutado no jornal sobre o Ibovespa. Esse é o principal índice da bolsa de valores brasileira e é composto pelas maiores empresas de capital aberto. Mas tanto esse como os outros índices são fictícios, representando uma média ponderada dos resultados das empresas que os compõem.
Para que seja possível investir no crescimento desses índices, foram criados as ETFs. Esses são fundos de investimento, porém com a peculiaridade de terem exatamente a mesma composição dos índices fictícios. São exatamente os mesmos ativos em mesma proporção.
Essa modalidade é ideal para pessoas que querem diversificar e que mesmo com pouco capital querem ter acesso à grandes empresas.
As moedas e as criptomoedas também são modalidades de investimento de renda variável. Quando você compra dólares, por exemplo, com expectativa de valorização é uma aplicação financeira. Isso ocorre tanto em moedas estrangeiras, quanto em moedas virtuais como os Bitcoins.
Por trás de todas as escolhas há sempre pontos positivos e negativos. No âmbito das aplicações financeiras não é diferente. Diante disso, é fundamental conhecer os benefícios que a renda variável pode trazer, assim como seus riscos.
Confira as vantagens e desvantagens desse grupo de investimentos.
Depois de entender o que é renda variável, quais são os seus tipos de investimento e seu rendimento positivo ao longo do tempo, é hora de ir para a prática. Confira como escolher um investimento e como aplicar!
Confira 5 passos para saber quando a renda variável vale a pena e como fazer os melhores investimentos nessa modalidade financeira.
Muitas pessoas criam empecilhos para investir em renda variável pela necessidade de estudar muito sobre o assunto. Por ser um investimento mais complexo, é fundamental que você entenda as especificidades da aplicação que você irá escolher antes de simplesmente comprar ações.
Para isso, acesse podcasts, canais no YouTube e leia mais sobre finanças no blog da Voitto. Procure também relatórios de análises de fundos, de empresas e até mesmo macroeconômicos. Assim, você terá insumos para fazer as melhores escolhas.
Um bom planejamento financeiro é o primeiro passo para o sucesso do investidor em renda variável. É por meio dele que você conseguirá controlar suas receitas e despesas, além de saber quanto investirá por mês.
É por meio da gestão financeira pessoal que você saberá qual valor será destinado para o longo prazo. Um exemplo é a aposentadoria ou a faculdade de filhos ainda crianças. Nessas situações você pode investir em renda variável, pois é a aplicação ideal para longos períodos. Também é importante saber como acompanhar seus títulos, um bom controle de ações no Excel pode ser seu aliado.
Para começar a investir em renda variável ter uma conta em uma corretora é fundamental. Procure as opções com as taxas mais atrativas ou até mesmo zeradas. No longo prazo, não pagar para comprar e vender ações, FII e pela administração de FI fará diferença na rentabilidade.
Avalie também se a corretora oferece suporte aos investidores. Como serviços de recomendações dos melhores produtos de acordo com o seu perfil, relatório de análise de aplicações e também acompanhamento dos seus investimentos.
A renda variável é mais arriscada, mas diversificar suas aplicações é a melhor maneira de minimizar esse risco sem tirar o potencial de rendimentos. Quando você escolhe diversas opções, mesmo que algumas não estejam indo tão bem, outros ativos estarão com boas rentabilidades.
Para escolher ativos, é importante olhar para eles individualmente. Por isso, nada melhor do que comparar indicadores. Eles serão a base para que você entenda como está a performance da empresa ou fundo frente aos concorrentes e quais são as expectativas para o futuro.
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Thiago é engenheiro de produção, pós-graduado em estatística e mestre em administração pela UFJF. Especialista Black Belt em Lean Six Sigma, trabalhou na Votorantim Metais e MRS Logística, onde foi gestor e especialista em melhoria contínua. Com certificações MOS® e Auditor Lead Assessor ISO 9001, atuou em projetos de consultoria e ministrou treinamentos e palestras em congressos como ENEGEP e Six Sigma Brasil. Professor nas áreas de Gestão e Empreendedorismo, é fundador do Grupo Voitto e mentor de empresas, dedicando-se à liderança executiva da Voitto, com a visão de torná-la a maior escola online de gestão do Brasil.
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