O que é o brainwriting?
Qual a diferença entre brainwriting e brainstorming?
Quando usar um brainwriting?
Como fazer um brainwriting em 5 passos?
Use a criatividade!

Quer fomentar as inovações no seu negócio? Aplique o Brainwriting!

Conheça o conceito de Brainwriting, a sua importância para um ambiente corporativo e como realizá-lo na sua empresa em cinco passos!

Thiago Coutinho
Por: Thiago Coutinho
Quer fomentar as inovações no seu negócio? Aplique o Brainwriting!

No mundo corporativo, grandes vantagens competitivas no planejamento estratégico podem vir através de um espaço aberto para contribuições e ideias. Nesse sentido, uma das práticas mais utilizadas para promover esse ambiente cooperativo é o brainwriting.

Com o objetivo de coletar ideias, o brainwriting foca em resolver um problema ou desenvolver novos projetos. Sendo assim, o uso dessa estratégia deve ser pautada em um foco em comum!

Quer conhecer mais sobre o brainwriting e como essa técnica pode ajudar o seu negócio a ser mais inovador? Leia este artigo até o final e conheça tudo o que você precisa saber sobre o tema e como aplicá-lo.

  • O que é o brainwriting?
  • Qual a diferença entre brainwriting e brainstorming?
  • Quando usar um brainwriting?
  • Como fazer um brainwriting em 5 passos?
  • Use a criatividade!

Bom aprendizado!

O que é o brainwriting?

Brainwriting é uma técnica criativa para provocar a geração de ideias.

Ela foi criada pelo alemão Bernd Rohrbach, em uma publicação com a proposta de incentivar os ambientes corporativos a propor melhorias e inovações através das contribuições de funcionários e especialistas.

Também conhecida como 6-3-5 Brainwriting, esse nome faz referência a alguns critérios dessa estratégia:

  • 6 participantes;
  • 6 rodadas de ideação;
  • 3 ideias por participante para cada rodada;
  • 5 minutos é a duração de cada rodada.

Com base nesses critérios, é possível colocar os conceitos básicos da metodologia em prática e fazer os ajustes necessários para cada equipe, autogerenciada ou não, caso for preciso.

De maneira geral, os seis participantes se reúnem com a intermediação de um moderador. Este terá a função de explicar a dinâmica e deixar claros os assuntos que serão abordados nela.

A partir disso, os participantes do grupo de pessoas escolhidas escrevem individualmente as suas ideias em folhas de papel. Para essa tarefa, terão cerca de cinco minutos para pensar em 3 possibilidades.

Ao fim desse período, o mediador recolhe as anotações e passa a folha de papel à pessoa sentada à direita de cada participante, para ela adicionar mais 3 novas ideias durante a rodada seguinte.

Essa dinâmica permanece por seis rodadas que irão gerar 108 ideias apenas em meia hora. Após isso, o grupo discute cada uma das ideias.

Se você conhece o brainstorming, com certeza viu que as técnicas são parecidas! No entanto, elas podem ter benefícios diferentes. Para que você entenda mais a fundo quando usar cada metodologia de geração de novas ideias, confira o tópico a seguir!

Qual a diferença entre brainwriting e brainstorming?

O brainstorming é uma técnica utilizada para fomentar a exposição de ideias e soluções. Por isso, compartilha do mesmo propósito do brainwriting. No entanto, as formas de promover essas discussões são diferentes.

Enquanto o brainstorming foca em uma discussão oral e na contribuição a partir de qualquer ideia sem filtros, o brainwriting possui o objetivo de eliminar alguns desafios desses contextos.

Por isso, ao invés das contribuições serem feitas oralmente, elas passam a ser escritas. Isso pode fazer com que as pessoas se sintam mais confortáveis para propor ideias.

Além disso, cada participante tem a chance de pensar em novas contribuições a partir das ideias compartilhadas na folha de papel que passou por outras pessoas. Por isso, assim como o brainstorming, e brainwriting também permite uma contribuição coletiva.

Outro ponto que vale ressaltar é o fato de que durante o processo escrito tende-se a ter um processo mais organizado. O que facilita o acompanhamento das ideias. No entanto, isso também pode ser feito no brainstorming. Para isso, compartilhamos uma planilha de estruturação.

Ter uma ideia pode parecer algo impossível, ou no mínimo muito difícil. Isso acontece pelo fato de que a representação de ter uma “Ideia” parece ser algo abstrato e que “vem do nada”.

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Quando usar um brainwriting? 

O brainwriting é uma técnica muito indicada para times heterogêneos. Ou seja, que possuem pessoas com personalidades introvertidas e extrovertidas. Afinal, esse será um meio de fazer com que elas contribuam em igual proporção.

Além disso, o brainwriting pode ser aplicado como uma ferramenta inicial para fomentar novas ideias. Assim, os participantes começam a ter uma experiência com a dinâmica sem necessidade de uma exposição intensa.

Com isso, aos poucos, a comunicação passa a ser mais assertiva, potencializando o uso dessa técnica, bem como de outras como o próprio brainstorming e o design thinking.

Agora que você já sabe o que é brainwriting e quando utilizar essa técnica, é hora de colocar a mão na massa! Para isso, veja o passo a passo a seguir.

Como fazer um brainwriting em 5 passos?

Aplicar a dinâmica de brainwriting pode ser muito simples. Para isso, basta dar o primeiro passo e implementar essa estratégia até mesmo na cultura da empresa.

Para isso, separamos dicas infalíveis para tornar fácil o brainwriting na prática!

1. Identifique o foco da dinâmica

Antes de começar uma dinâmica de brainwriting, alguns critérios devem ser estabelecidos. Por isso, sempre busque responder às seguintes perguntas:

  • Qual é o foco da aplicação dessa prática?
  • Qual problema o desenvolvimento desse projeto visa resolver?
  • Qual processo é preciso inovar para alcançar essa resolução?

Depois disso definido, será muito mais fácil ir para o segundo passo.

2. Estabeleça regras claras na dinâmica

Independentemente do estilo de comunicação que mais se adequa à sua equipe, antes de dar início ao brainwriting é preciso deixar claro para todos os participantes quais serão os parâmetros e regras.

Para isso, levante os seguintes pontos:

  • Explique quais serão os tempos de duração de cada fase e como será a transição de uma para outra; 
  • Mostre como serão as discussões após a fase de ideação;
  • Evidencie claramente qual o objetivo da dinâmica. 

3. Padronização das ideias

Depois da apresentação introdutória, é hora de começar a dinâmica em si. Com isso, será preciso distribuir os materiais e começar a contar os tempos de cada rodada.

Nesse momento, é interessante passar aos participantes como devem ser as escritas. Se é preciso detalhamento, exemplos ou apenas palavras chaves.

4. Compartilhamento das ideias

Após o final da dinâmica, é interessante que todas as ideias sejam compartilhadas em um lugar só. Para facilitar o entendimento, isso pode ser feito através de um e-mail, planilha ou redes de acesso em comum.

5. Discussão em grupo

Um momento muito interessante após a conclusão da dinâmica é a discussão das ideias. Para isso, pode ser até mesmo marcado um encontro alguns dias depois.

Nessa reunião, será possível lapidar melhor as ideias que foram levantadas, agregar umas às outras para oferecer uma solução completa e até mesmo melhorar a gestão de risco da implementação das inovações.

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Thiago Coutinho

Thiago Coutinho

Thiago é engenheiro de produção, pós-graduado em estatística e mestre em administração pela UFJF. Especialista Black Belt em Lean Six Sigma, trabalhou na Votorantim Metais e MRS Logística, onde foi gestor e especialista em melhoria contínua. Com certificações MOS® e Auditor Lead Assessor ISO 9001, atuou em projetos de consultoria e ministrou treinamentos e palestras em congressos como ENEGEP e Six Sigma Brasil. Professor nas áreas de Gestão e Empreendedorismo, é fundador do Grupo Voitto e mentor de empresas, dedicando-se à liderança executiva da Voitto, com a visão de torná-la a maior escola online de gestão do Brasil.

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