Manter os colaboradores motivados é um desafio para muitas empresas. Diante dessa situação, as companhias devem pensar estrategicamente em como manter seus fluxos comunicacionais.
A relação entre esses dois quesitos é estreita. Afinal, a liberdade com que as pessoas se comunicam, o quanto se sentem ouvidas e como elas recebem os feedbacks pode influenciar diretamente na sua percepção sobre o ambiente de trabalho.
Nesse sentido, é preciso ter estratégias de comunicação integradas coerentes com o propósito e a cultura da sua organização. Para isso, separamos neste artigo tudo o que você precisa saber sobre os fluxos comunicacionais. Confira:
● O que são Fluxos Comunicacionais?
● Quais são os Fluxos Comunicacionais?
● Como garantir um bom Fluxo Comunicacional?
● 5 formas de comunicação organizacional.
Fluxos comunicacionais podem ser considerados como o caminho que uma informação percorre até chegar ao seu objetivo final dentro de uma organização. Esse pode ser todos os colaboradores de diferentes níveis ou apenas parte deles.
Os canais de comunicação utilizados podem ser os mais variados. Desde conversas pessoalmente até postagens em redes internas, como e-mail e sites.
Sendo assim, definir quais serão esses canais e como se dará o fluxo comunicacional impacta diretamente dentro de uma empresa em diferentes aspectos, desde a cultura até a motivação dos colaboradores.
Você sabe quais são os tipos de fluxos comunicacionais e para qual público-alvo cada um deles se enquadra? Conheça abaixo um pouco mais sobre eles!
Atualmente é possível classificar os tipos de fluxos comunicacionais em cinco categorias. Cada um deles é fundamental para que a comunicação empresarial flua de maneira correta e conforme a cultura da organização.
Mas, como em quase todo o mercado de trabalho, a forma de se relacionar tem mudado é possível perceber isso com a utilização de fluxos comunicacionais diferentes.
Antigamente, usava-se muito o fluxo descendente. Nele, os líderes falam diretamente com seus liderados e escutando pouco as suas opiniões.
No entanto, com a preocupação cada vez maior com as ideias dos colaboradores, surgiu-se também o ascendente. Esse fluxo comunicacional possui o caminho inverso, ou seja, o liderado busca o seu líder para expor as ideias.
Como essa troca passou a ser cada vez maior, os fluxos comunicacionais também adquiriram outros formatos. Como por exemplo o horizontal, que abrange pessoas dos mesmos níveis hierárquicos; o transversal; que interliga diversos cargos e setores; e o circular; que não possui barreiras e as conversas são ainda mais fluídas.
Independente do modelo, a informação é o centro de qualquer discussão. Por isso, ela precisa ser passada de maneira correta e assertiva. Nesse viés, confira agora como garantir bons fluxos comunicacionais na sua organização!
Garantir que a comunicação seja eficiente é um desafio para empresas de todos os portes. Afinal, não basta que a informação seja passada, ela também deve ser entendida e aplicada.
Por isso, os melhores fluxos comunicacionais para cada companhia podem depender da situação, do ambiente e até mesmo do contexto em que ele é aplicado.
No entanto, qualquer que seja o modelo escolhido, algumas dicas são fundamentais para o alinhamento de todos os colaboradores. Separamos as principais para que você possa aplicar no seu negócio. Vamos lá?
Quando uma informação deve chegar a todos os colaboradores ou equipes completas específicas, o ideal é optar pela centralização. Isso evita com que as pessoas façam fofocas e até mesmo o que deve ser dito seja interpretado de maneira errônea.
Nesse caso, reuniões ou e-mails devem ser priorizados. Afinal, fazem com que o fluxo seja direto e todos os colaboradores recebam ao mesmo tempo.
Os tipos de fluxos comunicacionais impactam diretamente na motivação dos colaboradores. Afinal, em alguns eles passam a se sentir mais parte do processo, sendo ouvidos e suas opiniões consideradas.
Por isso, escolha um ou mais modelos que estejam alinhados com o clima organizacional que o ambiente de trabalho deseja proporcionar.
Dentro deste contexto, também é possível:
● Investir no treinamento e desenvolvimento de pessoas: com base nos feedbacks recebidos e também como forma de instruir ao uso dos melhores fluxos comunicacionais para a companhia;
● Reconhecer as pessoas com base em seus desempenhos: de maneira assertiva, dando mais clareza ao fluxo comunicacional;
● Ter comitês para traçar estratégias de gestão de conflitos: e atuar em situações delicadas que envolvam a comunicação em geral.
Outro ponto que pode ser decisivo para um uso assertivo do fluxo comunicacional é o investimento em canais internos de comunicação.
Isso permite com que os colaboradores saibam ao ambiente que devem recorrer quando precisarem manifestar interesses, dúvidas, ideias e muito mais.
Além disso, também permite com que a empresa se comunique melhor com eles. Fazendo todas as suas postagens de maneira institucional e aberta a todos quando isso for necessário.
Chegou a hora de colocar em prática! Descubra mais sobre os fluxos comunicacionais e aprenda a como aplicar essas dicas em cada um deles.
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Como você já descobriu, os fluxos de comunicação empresarial podem se dar a partir de diversos contextos. Diante disso, temos diferentes classificações conforme o objetivo, quem está transmitindo o recado e a quem ele se destina.
Sendo assim, é possível classificar a comunicação organizacional em 5 diferentes tipos. Conheça mais sobre elas!
A comunicação ascendente se caracteriza por ser iniciada por um subordinado e ter como destino um líder ou gestor. O objetivo dessa conversa pode ser a melhora do dia a dia de trabalho, sendo abordados assuntos como produtividades, satisfações, dúvidas ou qualquer outro tema.
Para que o fluxo ascendente funcione bem é necessário um ambiente mais aberto e receptivo aos feedbacks. Esses insumos são fundamentais para quesitos como:
● Melhora do ambiente empresarial;
● Relação de desenvolvimento mútuo e reconhecimento de falhas;
● Retenção de talentos e sentimento de valorização.
O fluxo de comunicação descendente é mais comum e tem o caminho oposto ao anterior. Ou seja, um líder dá início a comunicação com seu liderado. Por isso, esse contexto também é conhecido como comunicação vertical.
Sendo assim, os assuntos tratados nessa abordagem podem ser:
● Instruções para realização de tarefas;
● Planejamento de ações para alcance de metas;
● Esclarecimento de dúvidas e treinamentos sobre regras da companhia;
● Treinamentos sobre cultura alinhadas com os valores da empresa.
Dentre os fluxos comunicacionais existe também uma vertente conhecida por ser horizontal. Ela se caracteriza pela conversa entre colaboradores que ocupam cargos hierarquicamente no mesmo patamar. Vale ressaltar que ele acontece até mesmo entre diferentes níveis e áreas da companhia.
Esse é um fluxo que deve ser tratado com cuidado. Afinal, caso as ponderações não cheguem a outros níveis, dificilmente algo será efetivamente melhorado.
Além desses modelos em que a comunicação sai de uma pessoa em direção à outra, existe também o modelo em que as conversas não são centralizadas e diversos colaboradores interagem. Esse modelo é chamado de fluxo de comunicação transversal.
Dentre as características do fluxo transversal estão a baixa formalidade e a aplicação em grupos menores de pessoas. As startupssão exemplos de ambiente que promovem muito o fluxo de comunicação transversal.
O último dos fluxos comunicacionais é o chamado de circular. Ele é o mais livre e se caracteriza pelo não impacto do nível hierárquico nas conversas e na fluidez da transmissão de informações em todas as direções.
O fluxo circular é mais comum em empresas pequenas e médias, com estilos de comunicação mais abertos e coparticipativos.
Thiago é engenheiro de produção, pós-graduado em estatística e mestre em administração pela UFJF. Especialista Black Belt em Lean Six Sigma, trabalhou na Votorantim Metais e MRS Logística, onde foi gestor e especialista em melhoria contínua. Com certificações MOS® e Auditor Lead Assessor ISO 9001, atuou em projetos de consultoria e ministrou treinamentos e palestras em congressos como ENEGEP e Six Sigma Brasil. Professor nas áreas de Gestão e Empreendedorismo, é fundador do Grupo Voitto e mentor de empresas, dedicando-se à liderança executiva da Voitto, com a visão de torná-la a maior escola online de gestão do Brasil.
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