A inteligência social é uma habilidade muito importante para as nossas vidas, visto que criar conexões com as pessoas ao nosso redor é essencial para a nossa existência e para a nossa felicidade.
Mas, com o avanço tecnológico e as novas formas de se comunicar com as pessoas, por meio de aplicativos, perdemos a essência do contato físico.
Isso acontece com frequência, seja na nossa vida pessoal, familiar ou profissional, na qual o impacto pode ser decisivo para o sucesso ou não da nossa carreira.
Criar relações sociais saudáveis está intimamente relacionado à inteligência emocional, dado a sua relação com dois pilares desta.
Ao longo deste artigo, vamos conversar sobre:
Leia este artigo com o coração aberto e absorva ao máximo todas as informações que você julgar relevante.
Algumas coisas vão parecer óbvias, já podemos te adiantar isso, mas o óbvio precisa ser dito!
Vamos começar definindo inteligência social.
Inteligência social ou inteligência interpessoal é a capacidade que desenvolvemos que nos leva a reagir de forma adequada a diferentes contextos sociais. Ela nos auxilia no desenvolvimento de relações saudáveis com as pessoas que estão ao nosso redor.
Ela é uma habilidade cognitiva, ou seja, não nascemos com ela, mas a desenvolvemos com o passar do tempo.
Quando a nossa inteligência social é desenvolvida, a nossa capacidade de administrar conflitos aumenta. Isso devido ao fato do seu desenvolvimento englobar a empatia, ou seja, quando nos tornamos inteligentes socialmente, somos capazes de nos colocar no lugar do outro e ouvi-lo sem críticas.
Existem algumas habilidades que são essenciais para a inteligência social, sendo elas:
Todas as características citadas anteriormente são soft skills e para que você possa entender um pouco mais sobre cada uma delas e outras habilidades importantes, assista a nossa Websérie Soft Skills - As habilidades do profissional do futuro.
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Até agora tudo parece bastante simples de realizar, contudo, interações sociais não podem ser sempre calculadas em livros, e, na realidade, as situações são muito diversas para se exemplificar.
Contudo, algo que se deve ter em mente é que isto é um hábito e como tudo na vida deve ser praticado para chegar na aplicação ideal. Então vamos aos passos aprimorar ou criar sua inteligência social:
Por ser um âmbito praticado e não adquirido, ele requer exercitação diária, ou seja, repetições constantes para assim conseguir aperfeiçoá-la. Uma dica é ficar atento às pessoas a sua volta e como reage a elas, diferentemente de outras atividades, esta é facilmente, e muitas vezes obrigatoriamente, inserida no nosso dia a dia, agilizando sua prática.
Aqui vamos falar do famoso networking, que nada mais é estabelecer contatos nos locais que você passa, seja no trabalho, escola, faculdade ou até em ambientes puramente sociais, de diversão. Isso lhe dará mais abertura e expansão de conexões que podem lhe ajudar futuramente com uma via de mão dupla.
Sei que nos empolgamos para praticar algo que aprendemos, mas entender quando deve ou não interferir em alguma situação também é ter inteligência social. Nem sempre dar opiniões e gerar uma conversa direta é a melhor solução, por isso, achar o equilíbrio é o essencial neste aspecto.
Interessante, não é mesmo? Vamos recapitular de forma mais dinâmica com o vídeo a seguir e depois entenda como desenvolver este aspecto na sua vida!
Como vimos, a inteligência social se reflete na maneira como interagimos com o outro e no nosso comportamento, o que é fundamental para a nossa carreira, principalmente se tratando de cargos de liderança, no qual a construção de relacionamentos saudáveis com os liderados é essencial.
É importante sabermos escutar o outro, praticando a escuta empática e os princípios da comunicação não-violenta, que nos levam a uma conexão autêntica com o outro.
Tudo isso pode ser aplicado em situações que fazem parte do dia a dia organizacional. Dois bons exemplos são:
Essa conexão com o outro nos leva a construção de relações consistentes, nas quais o rapport é natural.
Quando a nossa inteligência social é desenvolvida, também desenvolvemos a autoconsciência.
E, por que isso é importante?
Quando somos autoconscientes, conseguimos ser autênticos e nos adaptar às diferentes situações que surgem no dia a dia organizacional como reunião com acionistas ou, até mesmo, com pessoas de diferentes países e culturas.
Segundo Daniel Goleman, autor do best seller Inteligência Emocional, afirma que a sensibilidade social para o mundo dos negócios é essencial para lidar com diferentes grupos de pessoas.
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Vamos entender agora a relação da inteligência social com a inteligência emocional.
Existem dois, entre os 4 pilares da inteligência emocional que se referem a nossa relação com o outro, sendo eles empatia e gestão de relacionamentos.
Nesse sentido, o desenvolvimento da inteligência social inclui construir esses pilares, de modo que tenhamos uma base sólida para nos relacionarmos com o outro, seja no âmbito pessoal ou profissional, como membros de uma equipe ou em um cargo de liderança.
A inteligência emocional é muito focada em empatia. Ela é a chave para uma grande melhora nos relacionamentos interpessoais. A empatia é a capacidade de se colocar no lugar do outro, e tentar sentir as emoções e pensamentos que o outro está naquele momento.
A empatia se divide em três maiores componentes, o cognitivo, o afetivo e o regulador de emoções:
Ou seja, a empatia é ser capaz de nos projetarmos em situações que o próximo está frágil emocionalmente, ou psicologicamente, e com isso entendermos melhor os nossos sentimentos para atingir um controle sobre eles.
A gestão do relacionamento é mais um dos pilares da inteligência emocional que fala especificamente sobre a parte de relacionamento interpessoal. Dessa maneira, a gestão de relacionamentos é a nossa resposta mediante as reações e interações com os sentimentos das outras pessoas.
Para uma boa gestão nos relacionamentos é necessária uma boa percepção das emoções e pensamentos das outras pessoas enquanto você transmite um comunicado ou realiza uma ação.
Nossos sentimentos e pensamentos são contagiantes, e são transparecidos por meio de nossas ações e falas. Isso é muito perceptível quando você sai de casa e vai para uma festa agitada, por exemplo. Antes de sair você estava tranquilo, em um ambiente quieto com poucas pessoas, contudo ao chegar na festa, as emoções das outras pessoas agitadas e alegres te contagiam e você também fica assim.
Portanto, saber quando você está nervoso, ou irritado, e ter consciência das suas emoções, além de saber melhores e piores momentos para realizar um comunicado, são habilidades essenciais para um bom profissional que quer melhorar na parte de gestão de relacionamentos.
Está gostando do artigo até aqui? Esperamos que sim! Ficaremos muito felizes em te ajudar nessa jornada de Autoconhecimento e Autogerenciamento emocional. Por esse motivo, gostaríamos de saber, você realmente sabe os impactos de ter sua inteligência emocional desenvolvida? Se não, olha só o que temos para você!
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Grad. em Engenharia Civil pela Universidade federal de Juiz de Fora. Participou de iniciação científica nas áreas de ambiente construído e transportes. Atua como voluntária no projeto de treinamento profissional no Núcleo de Estudos e Projetos em Educação e Tecnologia. Possui certificação em Inteligência Emocional, Formação Yellow Belt em Lean Seis Sigma, Fundamentos de Growth Hacking, Agile Scrum Foundation EXIN, Produção de Conteúdo Web, Marketing de Conteúdo e Copywriting. Especialista na produção de conteúdo na área de Pesquisa e Desenvolvimento do Grupo Voitto.
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